Neste 1º de outubro, é celebrado o Dia Internacional do Idoso, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção da sociedade para os direitos, os desafios e as contribuições das pessoas com 60 anos ou mais. Em 2025, a data reforça o alerta para a necessidade de políticas públicas voltadas ao envelhecimento ativo, saudável e com respeito.

Com o aumento da expectativa de vida no Brasil e no mundo, a população idosa cresce rapidamente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 32 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais – número que deve dobrar até 2050. Essa mudança no perfil etário exige um novo olhar das instituições, governos e da própria sociedade sobre o papel e os direitos dessa parcela da população.

O envelhecimento não deve ser sinônimo de exclusão, fragilidade ou isolamento. Pelo contrário: o idoso precisa ser valorizado, ter acesso à saúde, mobilidade, lazer, moradia adequada e proteção contra qualquer tipo de violência.

Em Mato Grosso do Sul, ações voltadas ao público idoso vêm sendo intensificadas por meio de programas como o MS Ativo 60+, que promove atividades físicas e sociais gratuitas em diversos municípios, além do Centro Dia do Idoso, iniciativa que oferece atendimento multidisciplinar para idosos em situação de vulnerabilidade.

Além disso, a Assembleia Legislativa tem atuado para garantir avanços legislativos. Projetos de lei que ampliam os direitos dos idosos, criam campanhas de prevenção à violência e garantem prioridade em serviços públicos seguem em tramitação.

“O Dia do Idoso não é apenas uma comemoração, mas um chamado à responsabilidade coletiva. Precisamos garantir um envelhecimento com dignidade, reconhecendo a trajetória e a importância social de quem chegou até aqui”, afirmou o deputado estadual Professor Rinaldo, presidente da Comissão de Educação, Cidadania e Direitos Humanos da Casa.

A data também destaca a necessidade de combater o et etarismo, preconceito contra pessoas idosas que ainda persiste no mercado de trabalho, nos meios de comunicação e nas relações sociais.

A ONU lembra que envelhecer é um processo natural e que a inclusão da pessoa idosa deve ser prioridade em um mundo mais justo e igualitário.