Aquários contarão com 12,5 mil peixes de 135 espécies
Em projeto, governo simula como será os ambientes do Aquário do Pantanal Imagem: Divulgação/Assessoria
De olho em proporcionar ao visitante a sensação de estar no meio da mata e próximo a animais e peixes da fauna sul-mato-grossense, uma das atrações do Aquário do Pantanal vai simular uma vista aérea dos solos pantaneiros e um mergulho no Rio Paraguai. O espetáculo será apreciado de dentro de uma bionave, com formato de semente.
A atração, segundo o engenheiro João Onofre Pereira Pinto, um dos coordenadores do projeto e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), deve encantar o visitante. “De dentro da bionave, ele terá a sensação de estar no meio do Pantanal e ao lado de peixes do Rio Paraguai”, contou.
Além da bionave, um túnel de aproximadamente 70 metros de extensão servirá de passarela para o visitante andar no meio dos aquários, que, além do Rio Paraguai, vão retratar a natureza dos Rios Miranda e Piquiri, com 12,5 mil peixes de 135 espécies. “A meta é dar a impressão de estar andando no meio das águas, ao lado dos peixes”, comentou o professor da UFMS.
E as atrações, segundo ele, não param por ai. No museu interativo, telões 3D vão retratar, por exemplo, a evolução do mundo e vão destacar imagens de cerca de sete mil animais, subdivididos em mais de 200 espécies, entre peixes, invertebrados, répteis e mamíferos. O plano é mostrá-lo em ambiente próprio, ou seja, como se estivessem em solos e águas pantaneiras.
A arquitetura é outro destaque, na opinião de João Onofre. “O saguão do Aquário terá formato de semente”, adiantou. A ideia partiu do arquiteto Ruy Ohtake. “É um visual moderno, inspirado, é claro, em características do Pantanal”, acrescentou.
Além das belezas naturais, o Aquário vai abrigar uma base de estudos da biodiversidade sul-mato-grossense para difundir mundo afora as riquezas naturais do Estado. O plano é investir em pesquisas, com a expectativa de abrir portas e gerar negócios e renda com novas descobertas científicas.
É lógico que o espaço também oferecerá ao visitante uma diversificada praça de alimentação, salas de exposições, biblioteca, laboratório e auditório.
A meta é concluir a obra, orçada em R$ 120 milhões, antes do final do mandato do governador André Puccinelli (PMDB). Neste sentido, o objetivo é lançar licitação para escolher empresa responsável pela administração da atração turística.
Quatro investidores, três brasileiros e um espanhol, estariam de olho na gerência. A intenção do governo é cobrar pelo ingresso “preço de cinema”, entre R$ 10 a R$ 20.
Fonte: campograndenews/J.CMS