FRONTEIRA / PARLASUL E INTEGRAÇÃO
Parlasul debate serviços binacionais e cidadania de fronteira em Ponta Porã
Audiência Pública acontece entre 27 e 29 de outubro com foco em integração e desenvolvimento regional
23/10/2025
07:00
REDAÇÃO
Audiência Pública do Parlasul em Ponta Porã reúne autoridades e parlamentares para debater integração, comércio e cidadania nas cidades gêmeas da fronteira Brasil-Paraguai.
A Comissão Temporária de Integração Fronteiriça (COFRONT) do Parlamento do Mercosul (Parlasul) realizará uma audiência pública nos dias 27 e 28 de outubro em Ponta Porã (MS), com o objetivo de debater a integração fronteiriça por meio de obras, políticas coordenadas e cooperação entre os países vizinhos. Entre os temas em pauta estão corredores logísticos, facilitação do comércio, serviços binacionais e cidadania de fronteira.
No dia 27, o evento começa com um painel de debates na Prefeitura de Ponta Porã, reunindo prefeitos e representantes dos países signatários do Mercosul para tratar de assuntos relevantes às regiões de fronteira. No dia 28, a partir das 9h, a audiência pública será realizada na Câmara Municipal de Ponta Porã, em formato presencial e virtual, com discussão sobre “Infraestrutura e Desenvolvimento Regional na fronteira Ponta Porã (Brasil) – Pedro Juan Caballero (Paraguai)”.
O presidente da Câmara Municipal de Ponta Porã, vereador Agnaldo Pereira Lima, destaca que a iniciativa é apoiada pelo senador Nelsinho Trad (MS) e pelo presidente da Comissão Bohn Gass (RS), visando fortalecer a integração regional, especialmente por meio do Corredor Bioceânico, e impulsionar a cooperação em serviços e cidadania de fronteira.
O encontro reunirá parlamentares do Mercosul, autoridades brasileiras e paraguaias, organismos regionais e multilaterais, representantes do setor privado, academia e sociedade civil. Entre os principais eixos de trabalho estão a infraestrutura e logística, desenvolvimento e serviços binacionais, cidadania de fronteira e mecanismos de financiamento e governança.
Serão debatidas propostas para aprimorar a conectividade, harmonizar regulações e potencializar o Acordo de Localidades Fronteiriças Vinculadas (DTVF/ALFV), beneficiando as populações das chamadas “cidades gêmeas”, que vivem e trabalham nas regiões de fronteira.
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