Campo Grande (MS), Quarta-feira, 27 de Agosto de 2025

SAÚDE PÚBLICA 

Mais Médicos: quase 1,5 mil profissionais iniciam atuação em todo o país nesta quarta-feira

Médicos vão reforçar atendimento em 987 municípios e 23 distritos indígenas; maioria já pode começar a trabalhar imediatamente

27/08/2025

07:45

AGÊNCIA BRASIL

MARIA GORETI

Médicos do programa Mais Médicos durante visita ao Super Centro Carioca de Saúde, no Rio de Janeiro — Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A partir desta quarta-feira (27), 1.499 profissionais de saúde selecionados na segunda chamada do 41º ciclo do programa Mais Médicos começam a atuar em 987 municípios e 23 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) em todo o país. A iniciativa tem como objetivo reforçar o acesso à atenção primária à saúde e o atendimento das equipes de Saúde da Família.

Do total, 1.446 médicos serão distribuídos em unidades básicas de saúde urbanas e rurais, enquanto 53 atuarão diretamente nos DSEIs, levando assistência a populações indígenas em áreas remotas.

A distribuição por regiões ficou assim:

  • Nordeste: 443 profissionais

  • Norte: 235

  • Centro-Oeste: 100

  • Sudeste: 461

  • Sul: 259

Com a nova leva de profissionais, o programa ultrapassa os 26,4 mil médicos ativos em mais de 4,5 mil municípios, aproximando-se da meta de 28 mil profissionais até 2027.

Início imediato e intercambistas

Segundo o Ministério da Saúde, 1.139 médicos têm registro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM) e estão aptos a iniciar o trabalho entre os dias 27 de agosto e 5 de setembro.

Os demais 359 profissionais são intercambistas — grupo formado por brasileiros formados no exterior ou estrangeiros com diploma validado fora do Brasil. Esse grupo participará do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), previsto para começar em novembro.

O MAAv é um treinamento obrigatório que prepara os médicos para situações de urgência, emergência e doenças comuns nas regiões onde atuarão, sempre dentro do contexto do Sistema Único de Saúde (SUS).

O programa Mais Médicos, criado em 2013, tem sido um dos principais instrumentos do governo federal para suprir a carência de profissionais nas áreas mais vulneráveis e de difícil acesso, promovendo equidade no atendimento à saúde.


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