Campo Grande (MS), Domingo, 28 de Abril de 2024

POLICIAL

Foragido, filho de desembargadora aposentada por ordem do CNJ é preso

Breno Fernando Solon Borges foi preso dirigindo carro com documento vencido, em Atibaia (SP), na noite deste sábado (24).

26/02/2024

07:10

G1

Breno Fernando Solon Borges, filho desembargadora — Foto: Reprodução/ TV Morena

Breno Fernando Solon Borges, que estava foragido pelo crime de tráfico de drogas e arma, cometido em 2017, em Mato Grosso do Sul, foi preso, na noite deste sábado (24), durante uma abordagem policial em Atibaia, no interior de São Paulo. A mãe dele, a desembargadora Tânia Garcia Borges, foi aposentada compulsoriamente pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), após ser investigada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por favorecimento ao filho.

De acordo com a Polícia Civil, Breno foi abordado enquanto dirigia um carro com documento vencido, na acompanhado de um amigo. A equipe realizou buscas pelo veículo e não encontrou nada de ilegal, no entanto, ao checar o nome de Breno no Centro de Operações da Polícia Militar foi encontrado contra ele um mandado de prisão em aberto, expedido em 25 de maio de 2023.

Ainda segundo informações da polícia, o acompanhante de Breno foi liberado após a abordagem, enquanto o foragido foi preso.

Ao g1, a defesa de Breno informou que “insiste na necessidade de um julgamento justo e entrará com ações para anular a condenação”.

Breno Borges foi preso em março de 2017, transportando 130 quilos de maconha e 200 munições de fuzil. Breno tinha outro mandado de prisão por suspeita de ter colaborado na fuga de um chefe de tráfico.

Aposentada compulsoriamente

Desembargadora Tânia Borges em MS — Foto: Reprodução/ TV Morena

Desembargadora Tânia Borges em MS — Foto: Reprodução/ TV Morena

A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges foi aposentada compulsoriamente pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), em outubro de 2021. Segundo a publicação, a aposentadoria compulsória, que é considerada a pena máxima para a magistratura, atende decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na época, os advogados da família pediram a internação alegando que o rapaz sofre de uma doença psiquiátrica e não é responsável pelos próprios atos.

Tânia Borges foi afastada em 2018, enquanto em fevereiro de 2021, o CNJ decidiu aposentar compulsoriamente a desembargadora entendendo que ela usou a condição de magistrada para beneficiar o filho, acusado de tráfico de drogas e armas.


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