Campo Grande (MS), Sábado, 22 de Novembro de 2025

CRISE POLÍTICA EM ESCALADA

Riedel lamenta prisão de Bolsonaro e diz que Brasil precisa de paz e segurança jurídica

Ex-presidente foi detido na manhã deste sábado (22) após violar a tornozeleira eletrônica, segundo a Polícia Federal. Governador afirma que decisão ocorre antes do fim dos recursos e pode aprofundar polarização.

22/11/2025

15:00

REDAÇÃO

Polícia Federal cumpriu mandado de prisão preventiva contra Bolsonaro após registro de violação da tornozeleira eletrônica. (Fotos: Clauber Cleber Caetano/PR e Reprodução/Facebook)

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), se manifestou neste sábado (22) sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em nota divulgada nas redes sociais, Riedel lamentou a detenção, prestou solidariedade ao ex-presidente e afirmou que o país precisa de “paz e segurança jurídica” para enfrentar seus desafios.

Bolsonaro foi levado por volta das 6h para a sede da Polícia Federal após ser apontado como tendo violado a tornozeleira eletrônica durante a madrugada. A prisão preventiva foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

No texto, Riedel destacou que Bolsonaro, de 70 anos, possui comorbidades e necessita de cuidados especiais. O governador afirmou ainda que a decisão judicial ocorre em um momento do processo em que “nem todos os recursos foram esgotados”, o que, segundo ele, alimenta dúvidas e pode aprofundar a polarização política no país.

O governador reforçou que o momento exige serenidade e estabilidade institucional. “O Brasil precisa de paz e segurança jurídica para enfrentar problemas reais e as demandas urgentes da população”, afirmou.

Decisão do STF

A Polícia Federal informou que cumpriu mandado de prisão preventiva expedido pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a decisão, o sistema de monitoramento comunicou a violação do equipamento às 0h08 deste sábado. Para Moraes, o episódio indicaria tentativa de fuga, supostamente estimulada pela vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente à residência do pai.

A corporação considerou a mobilização um risco à integridade dos participantes e dos agentes, o que reforçou a necessidade do cumprimento imediato da ordem.

O caso gerou forte repercussão entre aliados de Bolsonaro, que passaram a questionar a decisão e a mobilizar apoiadores nas redes sociais.


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