Saneamento e Qualidade de Vida
Obra da nova estação de esgoto entra na reta final em Campo Grande
Com capacidade para tratar 600 milhões de litros por ano, ETE Botas beneficiará mais de 12 mil moradores da região norte da Capital
31/07/2025
07:20
REDAÇÃO
A obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Botas, localizada no Jardim Colúmbia, região norte de Campo Grande, está em fase final de execução. A expectativa é que a nova unidade entre em operação até o final de 2025, ampliando a capacidade de tratamento de esgoto da cidade e beneficiando diretamente bairros como Nova Lima, Jardim Anache, Vida Nova e Colúmbia.
Nesta quarta-feira (30), a prefeita Adriane Lopes realizou uma visita técnica à unidade, acompanhada por representantes da concessionária Águas Guariroba. A ETE Botas será a terceira estação de tratamento da Capital, somando-se às já existentes ETE Los Angeles e ETE Imbirussu.
“Mais de 12 mil pessoas serão contempladas com melhorias no tratamento de esgoto, trazendo mais saúde e qualidade de vida”, afirmou a prefeita Adriane.
A nova ETE terá capacidade para tratar mais de 600 milhões de litros de esgoto por ano, fortalecendo o sistema de saneamento da região norte e acompanhando o crescimento populacional dessas áreas. O diretor-presidente da Águas Guariroba, Gabriel Buim, destacou os impactos positivos do investimento:
“Campo Grande já tem mais de 94% de cobertura de esgoto. Só nos últimos dois anos, foram mais de 570 km de rede implantada. Cada real investido em saneamento economiza até quatro reais em saúde pública.”
A diretora-executiva da empresa, Francis Yamamoto, também ressaltou a importância da nova estação:
“Junto com a nova ETE, chega mais dignidade a milhares de famílias.”
Desde o início da concessão, em 2000, Campo Grande já implantou mais de 3.200 km de rede de esgoto, atingindo 94% de cobertura, com 100% do esgoto coletado sendo tratado.
A primeira estação da cidade, a ETE Los Angeles, foi inaugurada em 2008. Em 2012, veio a ETE Imbirussu, reforçando o sistema. O Marco Legal do Saneamento, que estabelece a meta nacional de 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033, já foi cumprido na Capital desde 2024, com nove anos de antecedência.
A expansão do sistema é considerada fundamental para a saúde pública, desenvolvimento urbano e preservação ambiental, consolidando Campo Grande como referência nacional em saneamento básico.
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