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Miguelzinho, o "minigênio" de Guia Lopes da Laguna, com 4 anos e QI de 132, é matriculado no ensino fundamental com ajuda da Justiça
14/04/2025
07:00
REDAÇÃO
Com QI de 132, Miguelzinho, de apenas 4 anos, foi autorizado pela Justiça a começar o 1º ano do ensino fundamental. Foto: Arquivo pessoal / Reprodução
Um menino de 4 anos, natural de Guia Lopes da Laguna, se tornou um verdadeiro "minigênio" ao conseguir uma matrícula antecipada no 1º ano do ensino fundamental. Miguel Luciano de Souza, conhecido carinhosamente como Miguelzinho, impressionou por seu Quociente de Inteligência (QI) de 132 pontos, o que é considerado acima da média para crianças da sua idade. Graças a esse desempenho extraordinário, Miguelzinho foi matriculado na escola dois anos antes do esperado, uma conquista que só foi possível após uma decisão favorável da Justiça de Mato Grosso do Sul.
O processo para antecipar a matrícula de Miguelzinho envolveu uma série de diagnósticos especializados, que comprovaram seu desenvolvimento intelectual fora do comum para a sua faixa etária. Durante todo esse processo, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul (DPE-MS) acompanhou de perto todos os atendimentos jurídicos, assegurando que o direito do menino à educação fosse respeitado, dado o seu excepcional desempenho cognitivo.
Decisão judicial e a importância do acompanhamento especializado
A decisão favorável da Justiça foi um marco para o pequeno Miguelzinho e sua família, já que, inicialmente, o sistema educacional só permitia a matrícula dele no ensino fundamental a partir dos 6 anos, como é estipulado pela legislação educacional. No entanto, após a análise do caso, a Justiça reconheceu que o desenvolvimento intelectual do menino justificava a antecipação, proporcionando-lhe uma experiência escolar compatível com suas habilidades e necessidades.
A Defensoria Pública de MS destacou a importância de garantir um acesso à educação de qualidade para crianças com potencial elevado, ressaltando que as políticas educacionais devem ser adaptáveis para atender às necessidades individuais de cada aluno, sobretudo quando se trata de crianças com altas habilidades. Essa decisão é vista como um exemplo positivo de como o sistema de Justiça pode contribuir para a inclusão educacional e o desenvolvimento pleno das crianças, respeitando suas particularidades.
Agora, como aluno do 1º ano, Miguelzinho terá a oportunidade de aprender ao lado de crianças mais velhas, estimulando ainda mais seu desenvolvimento cognitivo e social. Seus pais e educadores estão confiantes de que ele continuará a se destacar e alcançar novos marcos acadêmicos, sempre com o apoio de profissionais especializados.
Miguelzinho, com sua inteligência aguçada, é um exemplo de como as novas gerações podem surpreender e desafiar os limites do conhecimento e da educação. Sua história também abre um importante debate sobre a necessidade de adaptação das escolas para receber crianças com altas habilidades, permitindo que se desenvolvam plenamente desde os primeiros anos de vida.
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