ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Após denúncias, deputado reitera pedido para retirada de fios soltos na rede elétrica
06/02/2025
10:55
ASSECOM
Paulo Duarte reitera pedido de retorada de cabos, fios e cordoalhas soltas na estrutura da rede elétrica. @ALMS
Durante sessão plenária na Assembleia Legislativa na quarta-feira (5), o deputado estadual Paulo Duarte (PSB) apresentou indicação reiterando o pedido de adoção de ações por parte da Energisa para a retiradas de cabos, fios, cordoalhas ou equipamentos que estejam ocupando a estrutura da rede elétrica de forma clandestina ou que envolvam risco de acidentes à população. O pedido também foi feito para a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança pública, no sentido de que sejam realizadas ações conjuntas entre a concessionária de energia elétrica e as equipes de segurança pública.
A primeira solicitação foi feita em junho de 2024, no entanto, durante o mês de janeiro de 2025 verificou-se a ocorrência de vários acidentes nas ruas de Campo Grande envolvendo fiações soltas e motociclistas. Esses problemas ocorrem por conta da desativação dos serviços de telefonia, internet ou tv por cabo que não são recolhidos pelas empresas responsáveis, ficando inutilizados nos postes da rede elétrica.
De acordo com a resolução normativa nº 1.044 de 2022, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a concessionária ou permissionária de serviços de energia elétrica é a detentora, administradora e controladora, direta ou indiretamente, da infraestrutura compartilhada. Portanto, o compartilhamento, a gestão e a manutenção do ativo são de responsabilidade da concessionária do serviço público. “Com o objetivo de garantir a segurança das pessoas e veículos que transitam nas calçadas e vias públicas apresento esse pedido reiterando a solicitação de tomada de ações”, explica o deputado Paulo Duarte.
Finalizando a petição, o parlamentar reforça que a resolução da Aneel prescreve que a concessionária dos serviços de energia elétrica de Mato grosso do Sul também é responsável pela fiscalização tanto na implantação do compartilhamento quanto na manutenção e adequação dos serviços. “Essa é uma situação presente em todo o estado. Como se não bastassem os fios e cabos das outras operadoras que são cadastradas, ainda há o problema das empresas clandestinas que ocupam a estrutura e depois deixam os cabos soltos, prejudicando a população”, finaliza Duarte.
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