Campo Grande (MS), Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024

POLICIAL

Homem é preso por fabricar 'perfumes fakes' com fracos retirados do lixão e produtos de limpeza em MS

Prisão foi feita em Três Lagoas (MS). No chão de casa, suspeito misturava o álcool, as essências e os produtos de limpeza e depois enchia os frascos vindos do aterro sanitário. Na sequência vendia os “perfumes” pelo centro da cidade.

16/08/2024

12:25

G1

os agentes encontraram frascos de álcool etílico, essências químicas, e quase 500 frascos vazios de perfumes, espalhados pelo chão — Foto: Polícia Civil/Reprodução

Um homem foi preso em flagrante nesta quinta-feira (15), por fabricar e vender perfumes falsificados, em Três Lagoas, no leste de Mato Grosso do Sul. Segundo a Polícia Civil, o suspeito utilizava frascos e embalagens recolhidos do aterro sanitário, álcool etílico como base das fragrâncias e diversos produtos de limpeza para dar cheiro e cor aos produtos.

O suspeito foi preso depois que a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima contra ele pela venda de perfumes fakes no centro da cidade. Equipes da Seção de Investigação Geral (SIG) e do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) conseguiram localizar o homem e prendê-lo, quando carregava embalagens das fragrâncias falsificadas.

Ele levou os policiais até a casa onde morava. No local, foram encontrados espalhados pelo piso de um quarto, cerca de 500 frascos vazios de perfumes, produtos de limpeza, essências e álcool etílico.

os agentes encontraram frascos de álcool etílico, essências químicas, e quase 500 frascos vazios de perfumes, espalhados pelo chão — Foto: Polícia Civil/Reprodução

O suspeito também revelou com funcionava o processo de “fabricação” dos perfumes falsificados. Primeiro ele comprava de terceiros, por R$ 1, cada embalagem de perfume encontrada no aterro do município.

No chão da casa, misturava o álcool, as essências e os produtos de limpeza e depois enchia os frascos vindos do aterro sanitário. Na sequência vendia os “perfumes” pelo centro da cidade.

Preso em flagrante, o suspeito vai responder por falsificação e comercialização de substâncias cosméticas, com pena prevista de dez a quinze anos de prisão.

 


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