O Dia Mundial da Hipertensão, celebrado anualmente em 17 de maio, visa conscientizar a população sobre os perigos da hipertensão arterial (pressão alta). Esta condição crônica se caracteriza por níveis elevados de pressão sanguínea nas artérias, definidos como valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Em 90% dos casos, a hipertensão é hereditária, mas diversos fatores de estilo de vida, como tabagismo, consumo de álcool, obesidade, colesterol alto, excesso de sal, estresse e sedentarismo, também contribuem para o aumento da pressão arterial.

A hipertensão é um problema de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), afetando mais de 32% da população adulta brasileira, o que equivale a cerca de 36 milhões de pessoas, segundo dados de 2022 do Ministério da Saúde. De acordo com Paulo Rebello, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), beneficiários de planos de saúde têm direito a diversos exames, consultas e tratamentos para doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). A ANS incentiva as operadoras a investirem em Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças, com muitas ações focadas no combate à hipertensão arterial.

Maurício Nunes, diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, destaca que a hipertensão é frequentemente chamada de "mal silencioso" devido à sua natureza assintomática, tornando o monitoramento desde a infância crucial. Diagnóstico precoce e intervenções são fundamentais para controlar a doença.

Diagnóstico e Prevenção

Recomenda-se que pessoas com mais de 20 anos meçam sua pressão arterial ao menos uma vez por ano. Aqueles com histórico familiar de hipertensão devem fazer a medição pelo menos duas vezes ao ano.

A prevenção da hipertensão pode ser feita de duas formas principais: prevenir o agravamento da hipertensão já existente ou evitar que a pessoa desenvolva a condição. Sem tratamento, a hipertensão pode levar à perda gradual da visão, acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, demência vascular e insuficiência renal. Com controle adequado, os riscos são significativamente reduzidos, permitindo aos pacientes uma boa qualidade de vida.

Fatores de Risco e Tratamento

Fatores que podem favorecer o desenvolvimento da hipertensão incluem:

• Consumo excessivo de sal
• Sobrepeso e obesidade
• Sedentarismo
• Estresse
• Tabagismo
• Consumo excessivo de álcool

Para os hipertensos, é essencial o acompanhamento regular de um cardiologista, que orientará o tratamento e a medicação adequada. Além disso, manter um estilo de vida saudável, com uma dieta balanceada e baixo consumo de sal, e a prática regular de atividades físicas são fundamentais para o controle da pressão arterial.

Informações Adicionais

O Ministério da Saúde disponibiliza informações detalhadas sobre as coberturas obrigatórias para beneficiários de planos de saúde, incluindo a lista de procedimentos e eventos em saúde que são de cobertura obrigatória. Para mais detalhes, consulte o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde