Campo Grande (MS), Segunda-feira, 13 de Outubro de 2025

“O Jiu-Jitsu não matou ninguém”, diz presidente de federação após crime

20/04/2015

15:00

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F�bio diz que o esporte deve ser usado como ferramenta de transforma��o social, e n�o deve
 ser marginalizado. (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

O presidente da FJJDMS (Federa��o de Jiu-Jitsu Esportivo de Mato Grosso do Sul), F�bio Rocha, isentou a modalidade de qualquer responsabilidade sobre o crime ocorrido na noite de s�bado passado, quando o lutador Rafael Martinelli Queiroz, 27 anos, matou o eletricista Paulo C�sar de Oliveira, 49, em um suposto ataque de f�ria. �O Jiu-Jitsu n�o matou ningu�m�, disse Rocha.

Faixa-preta e coordenador de uma academia localizada no Aero Rancho, onde mant�m trabalho social com cerca de 50 crian�as com idades entre seis e 12 anos, F�bio lamentou o ocorrido e disse que o esporte n�o pode ser marginalizado por causa do crime b�rbaro. �Foi uma pessoa que, sem motivos, matou a outra. O que aconteceu n�o tem nada a ver com Jiu-Jitsu�, comentou.

Rocha que explica que, assim como aprendeu com seus mestres, utiliza o esporte como ferramenta de constru��o social, antiviol�ncia, prezando pela disciplina, respeito ao pr�ximo, � fam�lia e a seus superiores. �Como o nome diz, o Jiu-Jitsu � a arte suave. � um esporte de combate justo onde a pessoa pode desistir sem se machucar, onde o fraco enfrenta o forte de maneira igual. Prezamos pelo respeito m�tuo, disciplina e recriminaos a viol�ncia�.

Segundo ele, quando iniciado nas primeiras idades, a modalidade pode trazer in�meros benef�cios, pois consome a energia das crian�as e as ensinam a ter autocontrole. O acompanhamento escolar junto aos pais tamb�m � fundamental. �Se n�o vai bem na escola ou se d� trabalho em casa, o aluno leva gancho e n�o compete. Ouvi v�rios pais dizendo que os treinamentos t�m surtido efeito positivo no comportamento de seus filhos�explicou.

Sobre o crime cometido por Rafael, Rocha comenta: �� uma pena ele ter usado de seu porte f�sico (dois metros de altura e 140 quilos) para fazer o que fez. N�o podemos dizer que ele fez o que s� porque � lutador. Todo dia vemos advogados, empres�rios, professores e outras pessoas cometendo crimes. Por esta raz�o n�o � justo culpar, com base em fatos isolados, um esporte que traz benef�cios para in�meras pessoas�.

Crime - Ap�s discutir com a namorada por ci�mes na noite de s�bado (18), Rafael passou a agredi-la em um dos quartos do Hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena, onde estavam hospedados. Amedrontada, a mulher de 24 anos fugiu pelos corredores pedindo ajuda, e foi perseguida. Durante o trajeto, enquanto destru�a tudo o que via pela frente, Rafael se deparou com Paulo C�sar observando pela fresta da porta, e o atacou violentamente, matando-o. Ele foi preso em flagrante.

O lutador paulista, natural de Ara�atuba (SP), mas radicado em Valpara�so (SP), foi campe�o mundial em 2008 e era considerado um exemplo dentro dos tatames. Ele estava em Campo Grande para participar da 2� edi��o do Indoor Black Belt de Jiu-Jitsu, evento realizado pela FJJDMS. No entanto, por apresentar certo descontrole emocional no dia do combate, foi barrado pela organiza��o.


Fonte: campograndenews
Por: Renan Nucci
Link Original: http://www.campograndenews.com.br/esportes/-o-jiu-jitsu-nao-matou-ninguem-diz-presidente-de-federacao-apos-crime




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