|
Divulgação |
Para atender a demanda de qualificação profissional na construção de uma fábrica de cimento do Grupo Itacamba, na província de Arroyo Concepcion, na Bolívia, o Senai de Corumbá está capacitando 110 bolivianos em cursos de pedreiro e armador de ferro. A qualificação dos trabalhadores é fruto de uma parceria com o grupo boliviano Itacamba Cemento S/A, que tem a participação da indústria brasileira Votorantim Cimentos.
Segundo gerente do Senai de Corumbá, Marcelo Alexandre Zinsly, os cursos têm previsão de término no próximo dia 26 de outubro e o objetivo da parceria é capacitar os trabalhadores do país vizinho para serem contratadas por empresas terceirizadas que estão construindo a nova fábrica de cimento do Grupo Itacamba. A nova unidade da indústria está sendo edificada na província de Arroyo Concepcion, que fica a cerca de 70 quilômetros da fronteira da Bolívia com o Brasil, na região de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.
|
Divulgação |
“Ao todo, são três turmas de pedreiro e três de armador de ferro”, informou Marcelo Zinsly, destacando que a diferença de língua não foi empecilho para a capacitação oferecida pelo Senai de Corumbá. “Por ser região de fronteira é possível haver o entendimento entre instrutores e alunos. Percebe-se a dedicação dos alunos, que mesmo viajando em torno de 5 horas por dia, entre ida e volta, estão dispostos a aprender e buscar um futuro melhor”, declarou.
O aluno boliviano do curso de pedreiro do Senai de Corumbá, Gerson Rodriguez Alvarez, disse que a oportunidade é uma experiência muito importante de aprendizado. “É um desafio para aprender a alvenaria em outro idioma, mas o curso do Senai é muito avançado e sobretudo muito prático, o que me ajuda a aprender ainda mais”, comentou.
Para a aluna boliviano do curso de armador de ferro do Senai de Corumbá, Deisy Poiqui Poiche, fazer parte da entidade é a realização de um sonho e que faz valer a pena os sacrifícios diários até chegar a Corumbá. “O curso oferece uma excelente preparação e estamos seguros para fazer um bom trabalho”, afirmou.
Fonte: ASSECOM
Por: Daniel Pedra
Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.