V�tima identificou Fabiano Velasques pela voz, chamou seu nome e por isso foi amorda�ada e esfaqueada
 |
Em depoimento o suspeito afirmou que matou ao ser reconhecido �Di�rio Corumbaense |
Depois de ser preso em um quarto de motel em Corumb� � a 419 quil�metros de Campo Grande � Fabiano Velasques, de 28 anos, confessou ter matado a comerciante Liane Arruda, de 51 anos, por ser reconhecido durante o roubo de R$ 9,5 mil. O crime aconteceu na noite de s�bado (11), mas o corpo da v�tima s� foi encontrado no dia seguinte, amorda�ado e com ferimentos no pesco�o.
Detalhes do caso foram divulgados pela Pol�cia Civil, na tarde desta ter�a-feira (14), durante coletiva de imprensa transmitida pelo site Di�rio Corumbaense.
 |
�DIVULGA��O |
Segundo a Tatiana Zyngier e Silva, em depoimento Fabiano contou ter trabalhado no restaurante de Liane em dois per�odos. Acabou demitido por �faltar demais�, mas nunca teve problemas com a patroa. Recentemente, no entanto, come�ou a ter d�vidas cobradas constantemente e para conseguir pagar, decidiu assaltar a comerciante, pois sabia ela guardava parte do dinheiro no estabelecimento.
Na noite de s�bado foi at� o local. Por conta da proximidade com a v�tima, tamb�m sabia que ela deixava um dos funcion�rios em casa ap�s o expediente e esperou que voltasse escondido atr�s de uma �rvore. Assim que Liane entrou com o carro na garagem, Fabiano correu e passou pelo port�o antes que fechasse completamente.
 |
�ARQUIVO PESSOAL |
Toda a cena foi gravada por c�meras de seguran�a, mas em nenhuma imagem era poss�vel ver o rosto do suspeito, que estava de capuz. A movimenta��o dentro do im�vel tamb�m foi registrada e mostra Fabiano render a propriet�ria e a levar para um dos quartos, o �nico momento n�o filmado.
Nas palavras do preso, nos 10 minutos que ficou no c�modo, foi reconhecido por Liane. A dona do restaurante identificou Fabiano pela voz, chamou seu nome e por isso foi amorda�ada e assassinada com facadas no pesco�o. Para a delegada, o suspeito afirmou que n�o tinha inten��o de matar, mas n�o viu �outra alternativa� depois disso.
Ap�s encontrar cerca de R$ 9,5 mil no cofre e no caixa do restaurante, pegar joias e retirar o CPU do computador, voltou para a garagem e roubou tamb�m o carro de Liane, um Volkswagen Fox. O carro foi encontrado na manh� de domingo (12), pr�ximo ao Aeroporto Internacional de Corumb�.
A identifica��o � Atrav�s das imagens e da per�cia feita no local do crime, a pol�cia encontrou ind�cios de que v�tima e autor se conheciam. Ex-funcion�rios e amigos foram investigados e ouvidos. Logo a pol�cia chegou ao nome de Fabiano como um dos suspeitos.
Ao mesmo tempo, conta o delegado Willian Rodrigues de Oliveira J�nior, os investigadores come�aram a refazer os passos do criminoso. Equipes foram ao local em que o carro foi deixado pelo suspeito e rodaram pela regi�o a procura de imagens. Os v�deos encontrados mostravam o Fox de Liane ocupado por dois homens, um deles com um bon� de aba branca.
Pouco depois, os dois passaram pelo mesmo ponto a p�. Na coletiva de imprensa, Willian Rodrigues explicou que nesse momento as duas linhas de investiga��o foram cruzadas e um foto de Fabiano com o mesmo bon� do homem visto dentro do carro comprovou as suspeitas sobre seu envolvimento no caso.
O pedido de pris�o tempor�ria foi feito a justi�a e com mandado em m�os, os policias da 1� Delegacia de Pol�cia Civil de Corumb� come�aram as buscas pelo foragido. Den�ncias an�nimas avisaram que Fabiano estava em um motel da cidade e um por um foi checado at� ele ser encontrado, na manh� de hoje.
Para a pol�cia, Fabiano contou que depois do crime jogou a faca usada em um lixo de rua e saiu para beber com amigos, que agora s�o testemunhas do crime, negam qualquer tipo de envolvimento e confirmaram a vers�o apresentada pelo preso.
Ainda segundo o assassino, a maior parte do dinheiro foi usada para pagar as d�vidas. Ele tamb�m comprou cerveja e carne para fazer um churrasco no domingo e ficou com R$ 688, valor recuperado pela pol�cia.
Enquanto narrava o crime para os delegados, Fabiano se disse arrependido, mas n�o demostrou qualquer indicio disso, ao contr�rio, foi frio durante todo o tempo. �A palavra que eu encontro para resumir esse crime � covardia. Foi um crime extremamente covarde�, desabafa a delegada Tatiana Zyngier.
Fonte: CAMPO GRANDE NEWS