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| Acesso aos locais onde est�o os focos de inc�ndio dificulta o trabalho, por isso Corpo de Bombeiros e o Ibama solicitaram apoio de aeronaves |
Desde o in�cio do ano j� foram registrados 2.231 focos de calor em Corumb�, munic�pio com �rea territorial extensa, quase toda do bioma Pantanal. Nesta ter�a-feira (21.7), os trabalhos de combate ao fogo se concentravam na regi�o do Itajiloma, distante 10 quil�metros da cidade de Corumb�, afirmou o comandante do 3� SubGrupamento dos Bombeiros no munic�pio, tenente-coronel Alencar.
Foram destacados cinco homens do Corpo de Bombeiros e sete brigadistas do PrevFogo para o combate aos focos mais pr�ximos da �rea urbana que tem provocado uma nuvem de fuma�a sobre a cidade, piorando as condi��es do ar. O combate se d� em situa��o prec�ria, afirmou o comandante. Os homens se deslocam de barco at� o ponto mais pr�ximo, depois seguem a p� carregando bombas de �gua nas costas por dist�ncias longas e atravessando trechos alagadi�os.
S� nessa regi�o as chamas j� consumiram cerca de mil hectares de vegeta��o nativa. Outros focos se espalham pela regi�o pantaneira, que nessa �poca do ano est� com farta biomassa e muito propensa a ocorr�ncias dessa natureza. N�o � poss�vel determinar a origem do fogo, por�m sabe-se que em muitos casos se trata de queimadas para renova��o de pastagem ou abertura de novas �reas de lavoura que fogem do controle e acabam virando inc�ndios de grandes propor��es.
Tanto o Ibama quanto o Corpo de Bombeiros de Corumb� j� solicitaram o envio de aeronaves para fazer o reconhecimento das �reas, detectar a localiza��o e tra�ar estrat�gias para combater os focos de inc�ndio, assim como para transportar as equipes. O tempo que se gasta para chegar ao local da ocorr�ncia � crucial para o sucesso do trabalho. Atualmente as equipes se deslocam de barco e a p�, e com apoio de um helic�ptero esse transporte seria muito mais eficiente e r�pido.
No ano passado Mato Grosso do Sul perdeu mais de 1 milh�o de hectares de vegeta��o e tamb�m lavouras em inc�ndios. Foi preciso montar uma verdadeira opera��o de guerra que contou com apoio de aeronaves e homens do Corpo de Bombeiros de outros estados, al�m de todo contingente dos bombeiros, PMA e brigadistas particulares.
Por: Jo�o Prestes, Semagro
Foto: Divulga��o
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