SAÚDE E EQUIDADE
Governo lança Fórum de Mulheres na Saúde para fortalecer políticas públicas femininas
Espaço permanente terá caráter consultivo e primeira reunião marcada para janeiro de 2026
29/10/2025
08:00
REDAÇÃO
MARIA GORETI
Ministro Alexandre Padilha e ministra Márcia Lopes durante o lançamento do Fórum de Mulheres na Saúde, em Brasília – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
O governo federal lançou, nesta terça-feira (28), em Brasília, o Fórum de Mulheres na Saúde, iniciativa que busca fortalecer políticas públicas voltadas à saúde integral das mulheres e ampliar a participação social no Sistema Único de Saúde (SUS). O novo espaço, de caráter consultivo e propositivo, será coordenado pelos ministérios da Saúde e das Mulheres, com a primeira reunião prevista para janeiro de 2026.
Durante o lançamento, realizado na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o fórum simboliza o compromisso do governo com a equidade de gênero e com a valorização da presença feminina no SUS.
“Quem mais usa o SUS são as mulheres, seja para o próprio cuidado ou para acompanhar familiares. Elas também são a maioria dos profissionais da saúde. Por isso, a saúde da mulher precisa ser prioridade absoluta”, afirmou Padilha.
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, ressaltou que o fórum deve ampliar o diálogo com movimentos sociais e comunidades locais.
“Temos nos estados e municípios grupos e lideranças que conhecem a realidade local e têm respostas para ela. O fórum será um espaço para ouvir essas vozes e transformar experiências em políticas públicas”, disse.
Entre os temas a serem debatidos estão saúde sexual e reprodutiva, atenção ao parto e pós-parto, menopausa, saúde menstrual, violência de gênero, saúde mental e prevenção do câncer.
A cerimônia contou com a presença de Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin, que destacou a importância do diálogo para “valorizar as vozes femininas”, e da ativista Luiza Brunet, que defendeu a promoção da saúde física e mental das mulheres como forma de prevenção à violência.
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Representantes de movimentos sociais também participaram, como Elisandra Martins de Freitas (MC Lis da Batalha das Gurias) e Aline Sousa, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), que ressaltaram a necessidade de incluir a realidade das trabalhadoras e das periferias nas discussões do fórum.
Além da nova iniciativa, o Ministério da Saúde reforçou políticas já em andamento, como o Programa Dignidade Menstrual, que distribui gratuitamente absorventes higiênicos para 3,7 milhões de mulheres e meninas; a Rede Alyne, voltada à atenção materna e infantil; e as Salas Lilás, espaços de acolhimento a mulheres vítimas de violência.
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