A primeira edição da Bienal Pantanal começou no sábado (4), em Campo Grande, com a proposta de colocar Mato Grosso do Sul no calendário nacional de grandes eventos literários. Com programação intensa durante nove dias, o evento é uma celebração da literatura e da cultura local, e conta com apoio do Governo do Estado.

Realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a Bienal reúne 200 editoras, 24 expositores e 70 toneladas de livros, totalizando 20 mil títulos. Ao longo da programação, estão previstas 129 atividades gratuitas, como conferências com autores nacionais e internacionais, lançamentos de livros, mostras de cinema, apresentações artísticas e encontros literários.

No primeiro dia, o evento recebeu 5,8 mil visitantes. A expectativa é atrair um público diversificado, com destaque para leitores, educadores, estudantes, artistas e profissionais do setor cultural.Durante a cerimônia de abertura, o governador Eduardo Riedel destacou o papel da Bienal na valorização da produção local. “Mato Grosso do Sul é muito rico culturalmente. A Bienal Pantanal nasceu para ser grande e já faz parte do nosso calendário. É uma ação que incentiva a leitura, fomenta a economia criativa e nos enche de orgulho”, afirmou.

O evento também contou com a presença de autoridades como o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, que elogiou a iniciativa. “Mato Grosso do Sul começa com uma edição de peso. A Bienal é multifacetada, conecta natureza e cultura, e tem potencial para crescer a cada ano”, disse.

A Bienal está estruturada em dois eixos temáticos: “Territórios: culturas e geopolítica” e “Tecnologias digitais, sociedade e mercado”. A proposta é fomentar reflexões sobre os impactos da cultura, da literatura e da inovação na vida social e nos territórios regionais.

Além da feira de livros, a programação inclui cinema, teatro, música, dança e gastronomia pantaneira. Os ingressos para atividades com limitação de público devem ser retirados com duas horas de antecedência, gratuitamente, no local.

A realização da Bienal é viabilizada por meio da Lei Rouanet, emendas parlamentares e recursos do Governo do Estado, por meio da Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura) e da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.