POLÍTICA PUBLICAS / SAÚDE
Governo de MS apresenta proposta de regionalização e financiamento da saúde às prefeituras
Plano Diretor de Regionalização busca descentralizar atendimentos, fortalecer hospitais regionais e garantir acesso à saúde de qualidade em todas as regiões do Estado
17/07/2025
07:45
REDAÇÃO
Prefeitos de 50 municípios participaram do evento "Dia S – Prefeitos pela Saúde", onde o Governo do Estado apresentou o novo modelo de regionalização da saúde pública.
O Governo de Mato Grosso do Sul reafirmou nesta quarta-feira (16), por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o compromisso com a regionalização da saúde pública durante o evento “Dia S – Prefeitos pela Saúde”, realizado na sede da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.
A reunião contou com a participação de representantes de 50 municípios e consolidou o diálogo entre o Estado e as prefeituras sobre a descentralização do atendimento à saúde. O objetivo é garantir serviços mais próximos da população, com qualidade, eficiência e sustentabilidade financeira.
Representando o governador Eduardo Riedel, o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, destacou que a regionalização da saúde vai além de uma medida administrativa — trata-se de um legado para as futuras gerações. “Estamos reestruturando a rede hospitalar do Estado, com critérios claros para cada porte de unidade e mecanismos como a Central Única de Regulação de Urgência e Emergência”, afirmou.
Durante o encontro, o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, apresentou o Plano Diretor de Regionalização da Saúde, já aprovado e em fase de implementação. A proposta cria os chamados "cinturões de saúde", que visam descentralizar o atendimento de média e alta complexidade, evitando deslocamentos longos por parte dos pacientes e reduzindo custos.
“Nosso compromisso é levar os serviços para mais perto das pessoas, trabalhando em parceria com os municípios e respeitando suas realidades”, disse o secretário.
O prefeito de Itaquiraí e presidente da Assomasul, Thalles Tomazelli, destacou a importância do envolvimento das prefeituras na formulação e execução das políticas públicas. “É nas cidades que as necessidades surgem. Compreender o novo modelo é fundamental para responder de forma eficiente às demandas da população”, afirmou.
A secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Ana Nardes, ressaltou a importância da atuação conjunta entre Estado e municípios para o sucesso da regionalização. “O Estado não faz nada sozinho. É ouvindo e planejando com os municípios que conseguiremos garantir políticas públicas eficientes.”
Desde 2023, o processo de regionalização já movimentou mais de R$ 1,8 bilhão em investimentos, incluindo obras, aquisição de equipamentos, incentivos hospitalares e repasses diretos aos municípios. Entre os destaques está a Central Única de Regulação, que unificará os sistemas das macrorregiões de Campo Grande e Três Lagoas, agilizando o acesso a leitos hospitalares pelo SUS.
Outro avanço é a Política Estadual de Incentivo Hospitalar, que classifica os hospitais como locais, de apoio regional ou regionais, estabelecendo novos critérios de financiamento. A medida busca equilibrar financeiramente os pequenos hospitais e ampliar o acesso da população a serviços especializados.
Barbosinha reforçou que o momento vivido por Mato Grosso do Sul é histórico: “Estamos construindo uma saúde pública mais eficiente, próxima das pessoas, com menos filas e mais estrutura. É um passo concreto em direção a um sistema de saúde que respeita a população e salva vidas”.
O evento também contou com a presença de representantes da Casa Civil, liderados pelo secretário Eduardo Rocha, reforçando a integração do governo estadual na implementação das políticas de saúde.
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