A transformação digital da saúde pública no Mato Grosso do Sul já é uma realidade. Como parte do novo modelo de regionalização da assistência hospitalar, o Governo do Estado está ampliando os serviços de telessaúde, tornando o SUS mais moderno, acessível e eficaz para todos os 79 municípios.

A Superintendência de Saúde Digital, criada em dezembro de 2023 e vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES), coordena as políticas e projetos de saúde digital. Durante visita técnica à nova sede, o governador Eduardo Riedel destacou a importância da iniciativa:

“Estamos vivendo um novo marco na saúde de Mato Grosso do Sul. A saúde digital está transformando realidades, gerando economia, ampliando o acesso e melhorando a qualidade do atendimento”, afirmou Riedel.

Telessaúde em expansão: mais agilidade e menos filas

Com investimentos em plataformas próprias e autonomia operacional, o serviço estadual de telessaúde já realizou mais de 188 mil atendimentos especializados, em áreas como:

• Geriatria

• Pediatria

• Neurologia

• Psiquiatria

• Odontologia

• Nutrição

A iniciativa também já registrou mais de 169 mil exames e laudos emitidos por meio de telediagnóstico — como ECG, dermatologia, oftalmologia e espirometria —, contribuindo diretamente para a redução de filas e fortalecimento da atenção primária.

Além disso, mais de 23,8 mil teleinterconsultas foram realizadas em todas as regiões do estado, demonstrando o alcance da tecnologia no suporte médico remoto.

Exemplos de sucesso: Caracol zera filas

O município de Caracol, que aderiu à telessaúde em 2023, é exemplo do impacto positivo da regionalização. Segundo a superintendente de Saúde Digital da SES, Márcia Cereser Tomasi, a cidade eliminou filas de espera em diversas especialidades, como:

• Endocrinologia

• Infectologia

• Pneumologia

“Com a integração entre atenção primária e consultas especializadas por telemedicina, Caracol conseguiu sair da fila de regulação e garantir atendimento rápido ao cidadão”, destacou Márcia.

Saúde regionalizada e conectada

A telessaúde está integrada à nova arquitetura regionalizada da saúde pública, que visa descentralizar o atendimento hospitalar, criando cinturões de média complexidade em torno de cidades-polo em alta complexidade nas macrorregiões de saúde.

O secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, reforça que a mudança representa mais que tecnologia:

“Desenvolvemos uma plataforma de atendimento próprio, com recursos do Estado. Agora temos um sistema robusto, conectado, que responde às reais demandas dos municípios”, explicou.

 

Com foco na inclusão digital, eficiência no atendimento e qualidade na assistência, o modelo implementado pelo Governo do Mato Grosso do Sul projeta o estado como referência em saúde digital pública no Brasil.