POLÍCIA
Médico e vereador é preso por abuso de crianças: polícia alerta para novas vítimas
Tiago Bitencourt, conhecido como “protetor” na cidade, é investigado por abusos contra pacientes vulneráveis; polícia pede atenção a novos casos
07/06/2025
07:00
REDAÇÃO
Polícia encontrou vídeos, roupas íntimas e registros comprometedores durante buscas na casa do médico e vereador Tiago Bitencourt. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
A população de Canarana, no interior de Mato Grosso, está em choque após a prisão do médico e vereador Tiago Bitencourt, acusado de abusar sexualmente de ao menos nove pacientes, a maioria delas crianças e adolescentes. O caso ganhou repercussão estadual por envolver um agente público conhecido na cidade como defensor da saúde e das causas sociais.
A investigação da Polícia Civil revelou uma realidade perturbadora: no consultório onde atendia, Bitencourt aproveitava-se da confiança das famílias e da vulnerabilidade das vítimas. Em sua casa, os policiais apreenderam vídeos gravados, roupas íntimas, objetos pessoais das vítimas e outros materiais comprometedores.
“Esse tipo de crime é silencioso, devastador e, muitas vezes, escondido atrás de uma imagem de respeito. Por isso, é fundamental que a população denuncie”, afirmou um dos delegados do caso.
A polícia acredita que mais vítimas podem aparecer nos próximos dias. Diante disso, faz um apelo às famílias, responsáveis e moradores que tenham passado por situações semelhantes com o acusado para que denunciem imediatamente.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima e sigilosa, por meio dos seguintes canais:
Disque 100 – Central de Direitos Humanos
Disque 197 – Polícia Civil de Mato Grosso
Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher e da Criança
Proteção e prevenção
Este caso serve como alerta para toda a sociedade:
Observe mudanças comportamentais em crianças;
Converse de forma aberta e segura com os pequenos;
Denuncie qualquer suspeita, mesmo que não tenha certeza.
A omissão perpetua a violência.
A Câmara Municipal de Canarana ainda não se pronunciou oficialmente. O Conselho Regional de Medicina também deve investigar a conduta do médico sob a ótica ética e profissional.
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