POLÍTICA
Governador Eduardo Riedel defende anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro
06/04/2025
12:35
REDAÇÃO
@Divulgação
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), se posicionou nas redes sociais a favor da aprovação de uma anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele defendeu uma "revisão da dosimetria de penalizações", com a justificativa de que o perdão, em muitos casos, tem caráter humanitário. Riedel também compartilhou fotos ao lado da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e do governador de São Paulo (Republicanos), posicionando-se como um defensor do projeto de anistia.
Riedel destacou que tem conversado com lideranças nacionais sobre o tema e afirmou que é "obrigação" do Congresso Nacional votar o projeto, especialmente considerando a pacificação do país. O governador argumentou que a medida poderia ajudar a reparar eventuais excessos cometidos durante os protestos de janeiro, sugerindo que seria necessário evitar novos excessos no cenário atual.
“Acredito que o Congresso Nacional tem obrigação de votar a matéria, considerando-a como um passo imprescindível para a pacificação do país. Não dá pra errar de novo e no mesmo lugar: tentar reparar eventuais excessos cometidos naquele momento com excessos do atual momento”, afirmou Riedel.
Além disso, o governador enfatizou a necessidade de distanciamento da guerra política e confrontos ideológicos para que o país possa enfrentar seus problemas nacionais com novas ideias e coragem para implementar as mudanças necessárias.
Penalizações dos Envolvidos nos Atos de 8 de Janeiro
Os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram a Praça dos Três Poderes em Brasília, resultaram em diversas penalizações. De acordo com dados do STF (Superior Tribunal Federal) divulgados em março, a maioria dos envolvidos não foi presa. Entre os 1.029 denunciados pelo MPF (Ministério Público Federal), 532 assinaram o Acordo de Não-Persecução Penal (ANPP), que implica o encerramento das ações penais após o cumprimento de medidas alternativas, como serviços comunitários e participação em cursos sobre democracia.
Além disso, 497 pessoas foram condenadas pela Suprema Corte por participação na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, com penas que variam de 1 a 17 anos de prisão, além de multa. A proposta de anistia surge como uma forma de reavaliar e, possivelmente, reduzir as penalizações dos envolvidos nesses atos.
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