Campo Grande (MS), Segunda-feira, 20 de Outubro de 2025

ECONOMIA / COMBUSTÍVEL MAIS BARATO

Petrobras reduz em 4,9% o preço da gasolina para distribuidoras

Novo valor começa a valer nesta terça-feira e pode aliviar inflação nos próximos meses

20/10/2025

11:55

REDAÇÃO

© José Cruz/Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) uma redução de 4,9% no preço da gasolina A vendida às distribuidoras. O novo valor passa a valer a partir desta terça-feira (21) e representa uma diminuição média de R$ 0,14 por litro, reduzindo o preço para R$ 2,71.

A gasolina A é o combustível puro produzido nas refinarias e que, antes de chegar ao consumidor final, é misturado ao etanol anidro pelas distribuidoras, conforme as exigências da legislação brasileira.

Esta é a segunda queda no preço da gasolina promovida pela Petrobras em 2025. Em junho, o valor já havia sido reduzido em 5,6%. No acumulado do ano, o recuo chega a R$ 0,31 por litro, uma queda total de 10,3%. Desde dezembro de 2022, a redução acumulada no valor do combustível é de R$ 0,36, considerando também o efeito da inflação — uma baixa de 22,4%.

Segundo a Petrobras, o reajuste faz parte da sua política comercial, que considera critérios de mercado, custos de produção e competitividade interna. A redução no valor do combustível pode contribuir para a desaceleração da inflação no país, já que a gasolina tem peso significativo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação brasileira.

Apesar da medida, a Petrobras lembra que o valor final cobrado nos postos de combustíveis não depende apenas da estatal. Após a venda às distribuidoras, o preço sofre alterações por conta do frete, da adição de etanol, da carga tributária e das margens de lucro praticadas pelas redes de distribuição e revenda.

Diesel permanece estável

A estatal informou ainda que não haverá mudança no preço do diesel neste momento. O combustível teve três reduções desde março deste ano. No acumulado desde o fim de 2022, o óleo diesel registra queda de 35,9% nos valores cobrados pela Petrobras às distribuidoras.


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