Campo Grande – a Capital Morena – terá uma concessionária da marca GWM. O Grupo Bamaq, de origem mineira e com 49 anos de mercado, vai capitanear o negócio que promete acirrar – ainda mais – a concorrência no mercado automobilístico em todo o Estado de Mato Grosso do Sul.

A marca de veículos GWM é de origem chinesa e foi fundada em 1984, mas a tradução de seu nome vem do inglês: Great Wall Motors Company Limited, que significa “Companhia Limitada de Motores Grande Muralha”. Atualmente, a GWM é a maior fabricante de automóveis 100% privado da China, possui grande mercado no continente asiático e está em todo o mundo, dividida em 60 países.

A GWM foi fundada na China em 1984 e, no Brasil, a fábrica está localizada em Iracemápolis – interior de São Paulo – e a produção: será iniciada em 1° de maio de 2024, com uma inédita picape média híbrida flex da linha Poer. No Brasil e em Campo Grande, o veículo SUV Haval H6 vem conquistando o público e dezenas destes automóveis já circulam pela cidade.

Para o CEO do Grupo Bamaq, Clemente Faria Junior, este ano tem sido desafiador e a entrada no mercado de Mato Grosso do Sul renova a certeza de que grandes negócios estão surgindo. O Grupo Bamaq tem 800 colaboradores, fatura R$ 3,2 bilhões por ano e está presente em 18 Estados. Antes de entrar no ramo de venda de automóveis, a Bamaq desenvolveu atividades nos ramos bancários, de máquinas de construção, tratores. Além da GWM, o grupo também é responsável pelas vendas de veículos Porsche e Mercedes Benz em outros Estados brasileiros.

"O Grupo Bamaq nasceu de um sonho. Um sonho grande, que não imaginávamos que se tornaria tão forte. Nossos propósitos estão alinhados entre nosso time e nossos clientes. Tradição, solidez e alta performance: esses são os nossos guias, que nos movem em direção a nossas metas e a um futuro cada vez mais incrível."

Um breve histórico da GWM no Brasil

A GWM vem tentando entrar no Brasil desde 2012. Inicialmente, a ideia era começar a vender os seus carros em parceria com o grupo Caoa. Porém, na época o plano não vingou e atrasou a sua chegada oficial.

Em 2021, a GWM resolveu comprar uma antiga fábrica da Mercedes-Benz no interior de São Paulo, em Iracemápolis. Em seguida, foi anunciado um investimento na ordem de R$ 10 bilhões no Brasil, incluindo até planos de produzir carros elétricos.

Nesta primeira fase de investimentos, que vai até 2025, a montadora vai injetar R$ 4 bilhões para adaptar e produzir os primeiros modelos no País, com a fabricação de 100 mil veículos por ano.