O setor de Vigilância Sanitária de Ribas do Rio Pardo e a coordenadoria estadual de Controle de Vetores se uniram e iniciaram – nesta segunda-feira (10) – e iniciaram uma capacitação voltada para os agentes de combate às endemias e laboratoristas. O objetivo é agilizar a identificação, prevenção e o controle de fatores de risco de vetores das arboviroses, bem como aprimorar as técnicas das equipes municipais nas ações de promoção de saúde e prevenção de doenças.

A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores (CECV) iniciou hoje as oficinas de capacitação, que serão de forma presencial pelos e vão durar até quinta-feira (13). Um total de 16 técnicos de saúde estão passando pelos treinamentos. A diretora de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Divina Castro, frisou que o objetivo é viabilizar a participação de 100% dos profissionais que atuam no controle de vetores, com destaque para a dengue, cujos casos preocupam em quase todos os municípios do Estado.

De acordo com Divina Castro, as oficinas serão divididas em três módulos: Gerência Técnica de Controle de Vetores das Arboviroses, que irá tratar das ações específicas do Programa Nacional de Controle da Dengue – PNCD; Gerência Técnica de Leishmaniose, Chagas e Malária, que vai abordar as ações específicas dos Programas das Leishmanioses, Chagas e Malária; e a Gerência Técnica de Entomologia – ciência que estuda insetos – cujo foco das ações da serão as doenças transmitidas por vetores.

A coordenadora de Vigilância Sanitária Divina Castro disse, ainda, que cada módulo terá carga horária de 32 horas/aula. “Essas horas serão desenvolvidas com aplicação de 40% do conteúdo programático teórico e 60% da aplicação do conteúdo programático prático, ou seja, aula prática de campo através da visita domiciliar, visita a pontos estratégicos e bloqueios de casos notificados de arboviroses com aplicação de inseticida de efeito residual (Leishmanioses, Chagas e Malária) e com equipamento portátil (Costal motorizado) e pesado (fumacê), considerando as especificidades de cada localidade de Ribas do Rio Pardo”, detalhou Divina Castro.

Essa capacitação vem em boa hora principalmente pelo fato de que existem novas técnicas de aplicação de larvicidas. Neste caso, o intervalo de aplicação dos módulos respeitará o período mínimo de 30 dias, com o objetivo de não interferir no cumprimento das metas pactuadas e também não sobrecarregar os Agentes de Combate às Endemias (ACE) de informações que induzem a momentos de ansiedade, estresse, insegurança e frustração.