POLÍCIA / VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Mulher é morta pelo marido em Ribas do Rio Pardo e MS chega ao 39º feminicídio de 2025
Vítima foi esfaqueada dentro do contexto de violência doméstica, chegou a ser socorrida, mas não resistiu; autor foi preso em flagrante
14/12/2025
10:15
REDAÇÃO
Uma mulher identificada como Aline Barreto da Silva, de 33 anos, morreu após ser atacada a golpes de faca pelo próprio marido, Marcelo Augusto Vinciguerra, de 31 anos, na madrugada deste domingo (14), em Ribas do Rio Pardo, município localizado a 97 quilômetros de Campo Grande. O caso é investigado como feminicídio, no contexto de violência doméstica e familiar.
Segundo informações da Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada durante a madrugada para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os policiais encontraram Aline gravemente ferida por golpes de arma branca. A vítima foi socorrida e encaminhada para atendimento médico, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu no hospital.
O autor do crime foi localizado pouco tempo depois pela Polícia Militar e preso em flagrante. Marcelo Augusto Vinciguerra foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo, onde permaneceu à disposição da Justiça e teve a prisão formalizada. A faca utilizada no crime foi apreendida e será periciada.
O caso foi registrado como feminicídio, e as investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime. Diligências e oitivas devem ser realizadas nos próximos dias para a conclusão do inquérito policial.
Com a morte de Aline, Mato Grosso do Sul chega ao 39º feminicídio registrado em 2025, um número considerado alarmante. Este já é o terceiro pior ano desde a criação da Lei do Feminicídio, em 2015, ficando atrás apenas de 2020, quando foram registrados 40 casos, e de 2022, que contabilizou 44 mulheres assassinadas em razão de gênero.
As autoridades reforçam a importância da denúncia em casos de violência doméstica. Mulheres que sofrem ou presenciam agressões podem procurar ajuda por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180, que funciona 24 horas, gratuitamente e de forma anônima. Em situações de emergência, a orientação é acionar imediatamente a Polícia Militar pelo 190. Violência não deve ser silenciada.
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