Campo Grande (MS), Terça-feira, 26 de Novembro de 2024

CAPITAL

Saúde e educação se unem para levar a campanha de vacinação às escolas

Servidores serão capacitados para detectar falta de imunização e solicitar autorização no ato da matrícula

20/01/2023

14:05

GABRIELA COUTO

Secretario Municipal de Saúde, Sandro Benites e secretário Municipal de Educação, Lucas Bitencourt ©DIVULGAÇÃO

O secretário Municipal de Saúde, Sandro Benites, afirmou que a pasta irá fazer uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação com o objetivo de voltar a ser realizada a vacinação dentro das escolas. A declaração foi dada durante entrevista a rádio Educativa, nesta sexta-feira (20).

“Infelizmente, vimos crescer nos últimos anos um grupo de pessoas antivacinas. Não é racional isso. Na minha época era na escola, com aquela vacina de pistola. Não tinha eu não quero tomar. Você entrava na fila e todo mundo tomava. Hoje precisa da autorização dos pais. E fizemos isso no ano passado”, relembrou.

Em reunião com o secretário de educação, Lucas Henrique Bitencourt de Souza, foi confirmada a estratégia de capacitação dos servidores no ato da matrícula. “Essa é uma das oportunidades de melhoria os índices de cobertura vacinal, que estão caindo muito. Como é obrigatório levar a carteirinha de vacinação da criança no ato da matrícula, vamos fazer o treinamento para o funcionário saber olhar se está faltando alguma vacina e perguntar se o pai autoriza fazer a imunização”, explicou.

A união das duas pastas será uma forma de alcançar mais pessoas e trabalhar a prevenção de doenças. A preocupação existe com base nos dados do levantamento histórico da imunização da BCG, Vacina Inativa da Pólio, rotavírus, febre amarela, tríplice viral, pneumo 10, meningo C, pentavalente.

Dentre os índices de maior preocupação está a vacinação da febre amarela. O Ministério da Saúde preconiza que 100% da população seja imunizada, mas até 2022 o percentual foi de 80%, o mais baixo desde 2017. O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942. Mas com a baixa taxa de cobertura da vacina, essa realidade pode mudar.

O número de vacinados com a pentavalente também reduziu drasticamente. Em 2017 foram vacinas 13.028 crianças com a dose. Já em 2022, apenas 10.359 pessoas foram imunizadas. A meta era atingir 95% do público alvo, mas até o ano passado, 79,53% aderiram a campanha.

A vacina pentavalente garante a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. Desde 2012, o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, oferta a vacina pentavalente na rotina do Calendário Nacional de Vacinação.

 


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