Campo Grande (MS), Sábado, 23 de Novembro de 2024

Gaeco prendeu ex-prefeito e mais 3 pessoas em ação que investiga fraude em licitação

05/08/2014

16:31

CMS

As investigações prosseguem durante a semana com depoimentos dos presos e de testemunhas

Foto: Bela Vista MS
Equipe esteve na residência do vereador Alcir Mendonça

Em nota, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE), confirmou a prisão de quatro pessoas, durante a operação "Carta Marcada", em Bela Vista, Rio Brilhante e Campo Grande. A ação acontece desde a madrugada desta terça-feira (5) para apurar a ocorrência de associação criminosa, fraudes licitatórias e falsidade documental.

Foram presos o ex-prefeito de Bela Vista, Abraão Armoa Zacarias, o vereador no mesmo município Alcyr Mendonça, o empresário Eudo Loureiro Pinheiro Neto e o funcionário da prefeitura de Rio Brilhante, Dionísio Chimenes Filho.

Segundo o MPE, na residência do ex-prefeito, foram apreendidas quatro armas de fogo, sendo três revólveres calibre 38, um revólver calibre 357, de uso restrito, além de diversas munições. Em razão disso, a prisão em flagrante. Além das armas, os agentes encontraram grande quantidade de documentos pertencentes a Prefeitura de Bela Vista, da época em que o mesmo ocupou o cargo de Prefeito.

Nos demais endereços em Bela Vista, os policiais apreenderam documentos referentes a contratos de empresas com a prefeitura local, além de quantia em dinheiro não informada pelo Ministério Público.Na residência do vereador Alcyr Mendonça foram apreendidos documentos, além da quantia de R$ 48 mil em espécie.

O servidor municipal de Rio Brilhante, Dionísio Chimenes Filho, ocupou no ano de 2013 cargo na comissão permanente de licitação de Bela Vista, Com ele foram apreendidos documentos, dentre eles cópia de diversos contratos firmados entre empresas e a Prefeitura de Bela Vista.

Em Campo Grande, as buscas se deram na sede da empresa EGS Comércio e Serviços LTDA, onde foram apreendidos carimbos do Fisco de MS e MT, notas fiscais em branco e documentos referentes a contratos da empresa com a Prefeitura de Bela Vista e outras Prefeituras do interior.

A prisão temporária dos envolvidos foi decretada pelo Poder Judiciário pelo prazo de 5 dias.

As investigações do Gaeco prosseguirão durante a semana, com a oitiva dos presos, além de outras 20 pessoas, dentre investigados e testemunhas.

Fonte: Correiodoestado/J.CMS

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