Convite foi dirigido aos prefeitos e secret�rios de Sa�de das 10 cidades que formam a macrorregi�o de Tr�s Lagoas, atendidas pelo Hospital Auxiliadora
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Atendendo ao pedido do prefeito de Tr�s Lagoas, �ngelo Guerreiro (PSDB), a dire��o do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora realizou encontro de exposi��o dos principais servi�os que presta � popula��o dos 10 munic�pios da Regi�o Costa Leste e os respectivos custos, no in�cio desta semana.
Infelizmente, apenas representantes de Selv�ria e de Brasil�ndia atenderam � iniciativa proposta pela prefeitura de Tr�s Lagoas e participaram desta reuni�o que teve como objetivo colocar os gestores municipais a par dos servi�os que o Hospital Auxiliadora presta � popula��o dos 10 munic�pios da Regi�o.
O Hospital Auxiliadora � refer�ncia do Minist�rio da Sa�de para o atendimento da popula��o de Tr�s Lagoas, �gua Clara, Aparecida do Taboado, Brasil�ndia, Bataguassu, Cassil�ndia, Inoc�ncia, Parana�ba, Santa Rita do Pardo e Selv�ria, pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).
Segundo informa��es da administra��o do Auxiliadora, 75% dos atendimentos � de pacientes SUS, ��ndice acima do obrigat�rio para institui��es filantr�picas, que � de 60%�. O hospital atende a mais de 255 mil habitantes, considerando a soma total da popula��o estimada desta regi�o, que tem como sede o munic�pio de Tr�s Lagoas.
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O encontro foi aberto pela diretora geral do Auxiliadora, irm� religiosa da Congrega��o das Filhas de Maria Auxiliadora (Irm�s Salesianas), Aur�lia Brioschi, que o definiu como �momento de discutirmos e propormos solu��es�.
Segundo exp�s a Irm� Aur�lia, �todos temos tido progresso e dificuldades. O principal � que temos anseios de melhor atendermos � nossa popula��o nos servi�os de sa�de�, disse.
Por sua vez, o prefeito de Tr�s Lagoas lembrou do trabalho que realizou como deputado estadual, no objetivo de sensibilizar os prefeitos da Regi�o a participarem mais e conhecerem de perto o que o Hospital Auxiliadora vem realizando no atendimento � popula��o.
�Realizamos uma for�a tarefa e percorremos os munic�pios junto com a diretoria do hospital para expor os n�meros de atendimento e dos d�ficits mensais que o hospital mant�m. Nessa peregrina��o, discutimos e avaliamos a forma de como poderia ser a complementa��o de valores para suprir o d�ficit da contratualiza��o, que � de 2008�, explicou �ngelo.
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�Desde 2008 que n�o h� reajuste dos repasses. Com isso, o Hospital Auxiliadora vem acumulando um d�ficit mensal, acima de R$ 200 mil�, comentou o prefeito de Tr�s Lagoas.
�Fomos procurados pela dire��o do Auxiliadora para reiniciarmos este trabalho de visita aos munic�pios da Regi�o. A proposta � uma nova peregrina��o para sensibilizarmos a todos da necessidade de haver maior participa��o�, disse o prefeito.
�Apesar das dificuldades que aumentam com a falta de dinheiro, temos que reconhecer que o Hospital Auxiliadora nunca deixou de atender a todos�, completou.
Tamb�m estiveram presentes na reuni�o: secret�rios municipais de Tr�s Lagoas; Conselho Consultivo do Hospital; representando o munic�pio de Brasil�ndia, a secretaria de Sa�de Adeliza Abrami ;e, representando o munic�pio de Selv�ria, a diretora de Sa�de, Taiany Nubia e o vereador Luciano Geraldo.
RELAT�RIO DE ATENDIMENTOS E CUSTOS
O diretor administrativo do Hospital Auxiliadora, Ede Carlos dos Santos, apresentou um relat�rio das recentes conquistas da melhoria dos servi�os prestados, como aquisi��es de equipamentos modernos, reformas e amplia��es, algumas j� conclu�das e outras em andamento.
Em seguida, mostrou por meio de relat�rio espec�fico dos atendimentos a cada munic�pio, os custos com di�ria hospitalar, interna��es, procedimentos ambulatoriais e interna��es na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que requer elevadas despesas.
�O custo mensal para o hospital, entre interna��es, UTI e procedimentos ambulatoriais, somando todos os munic�pios, sem contabilizar Tr�s Lagoas, est� acima de R$ 335 mil�, exp�s Ede Carlos.
Com isso, �o custo por semestre � superior a R$ 2 milh�es. Por essa raz�o, estamos aqui hoje para dizer o quanto se torna importante o aporte dos munic�pios, como garantia que nossa Institui��o precisa ter para continuarmos e melhorarmos o atendimento a todos que nos procuram�, comentou o diretor administrativo.
A proposta, �se houvesse uma divis�o igualit�ria, precisar�amos da participa��o de pouco mais de R$ 30 mil por munic�pio. O importante de tudo � que precisamos e queremos contar com a participa��o mais efetiva do poder p�blico�, concluiu Ede Carlos.
Fonte: ASSECOM
