BRASILEIRO DESTAQUE MUNDIAL
Pesquisador da UFMG vence prêmio da Unesco por estudos sobre ética na inteligência artificial
Professor Virgílio Almeida é reconhecido por seu trabalho pioneiro em governança de redes, regulação de algoritmos e uso ético da IA
07/11/2025
07:45
REDAÇÃO
Professor Virgílio Almeida, da UFMG, foi reconhecido pela Unesco por suas pesquisas em ética e governança da inteligência artificial. (Imagem ilustrativa criada por IA)
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) anunciou o professor Virgílio Almeida, do Departamento de Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), como o vencedor da primeira edição do Prêmio Unesco-Uzbequistão para Pesquisa Científica sobre Ética na Inteligência Artificial.
O pesquisador foi premiado por suas contribuições nas áreas de governança da internet, regulação de algoritmos e ética no uso da inteligência artificial, temas nos quais atua desde 2012. Almeida também é reconhecido por sua participação na elaboração do Marco Civil da Internet, quando ocupava o cargo de secretário nacional de Políticas de Informática no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Durante esse período, ele esteve envolvido em discussões internacionais sobre privacidade e regulação digital, especialmente após as revelações do ex-analista Edward Snowden sobre programas de vigilância dos Estados Unidos.
Atualmente, o professor também desenvolve pesquisas na Universidade de São Paulo (USP), na cátedra Oscar Sala do Instituto de Estudos Avançados, onde lidera o projeto “IA Responsável”, voltado para os impactos sociais, legais e institucionais da tecnologia.
Em nota, o governo brasileiro comemorou a premiação e destacou que o reconhecimento “reflete o compromisso do país com a governança inclusiva e o uso ético e responsável da inteligência artificial e das tecnologias digitais, para promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável”.
Além do brasileiro, também foram premiadas as pesquisadoras Claudia Roda e Susan Perry, da American University of Paris, e o Instituto para Governança Internacional da Inteligência Artificial da Universidade de Tsinghua, na China.
O prêmio leva o nome de Beruniy Prize, em homenagem ao cientista Abu Rayhan al-Biruni, considerado um dos grandes patronos da ciência e da cultura do Uzbequistão, país responsável pela iniciativa.
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