Campo Grande (MS), Sexta-feira, 07 de Novembro de 2025
ALMS / SEGURANÇA NAS UPAS
Deputada Lia Nogueira pede ação do Ministério Público e anuncia primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais da Saúde
A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) cobrou uma resposta rápida das autoridades após o ataque ocorrido na madrugada do dia 16 de setembro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Dourados, onde um paciente em surto causou destruição no local e colocou em risco a integridade de profissionais da saúde e pacientes.
16/09/2025
13:15
REDAÇÃO
UPA de Dourados foi palco de destruição e medo; parlamentares cobram proteção a trabalhadores da saúde. @DIVULGAÇÃO
Durante a sessão plenária desta terça-feira (16), a parlamentar apresentou um requerimento ao Procurador-Geral de Justiça do MPMS, Romão Ávila Milhan Junior, pedindo rigor na apuração do caso e medidas para garantir mais segurança nas unidades públicas de saúde.
“Este episódio não pode ser tratado como um caso isolado. É um alerta. Nossos profissionais não podem trabalhar sob medo constante”, disse Lia.
O episódio de violência na UPA envolveu a destruição de equipamentos médicos, computadores, impressoras e mobiliário, além de ameaças físicas. Servidores relataram que se trancaram em um banheiro para evitar agressões, revelando o grau de insegurança enfrentado diariamente.
A deputada destacou que Mato Grosso do Sul é o segundo estado do Centro-Oeste com mais casos de violência contra profissionais da saúde, conforme dados do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Como resposta concreta, Lia Nogueira anunciou que a Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais da Saúde realizará seu primeiro encontro no dia 24 de setembro, às 14h, reunindo autoridades, entidades representativas e servidores para discutir soluções efetivas.
“Essa Frente nasce para unir forças, ouvir quem está na linha de frente e garantir segurança, valorização e dignidade a esses trabalhadores”, ressaltou a deputada.
Com a iniciativa, Lia reafirma seu compromisso com a pauta da saúde e reforça a necessidade de transformar indignação em ação institucional.
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