STF
Moraes alerta: Bolsonaro pode ser preso se voltar a usar redes sociais
Ministro do STF advertiu ex-presidente após publicação de links em suas plataformas; descumprimento de medidas cautelares pode levar à prisão preventiva
21/07/2025
14:30
AGÊNCIA BRASIL
REDAÇÃO
Ministro Alexandre de Moraes durante sessão no STF: advertência clara ao ex-presidente sobre o risco de prisão em caso de novo descumprimento de medida judicial (Foto: Antonio Augusto/STF)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), advertiu o ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (21), sobre o descumprimento das medidas cautelares impostas pela Corte. Segundo Moraes, a reincidência pode levar à decretação da prisão preventiva.
A advertência veio após Bolsonaro compartilhar, nas redes sociais, links de entrevistas concedidas à imprensa nos últimos dias — o que vai contra a proibição imposta na semana passada.
“A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais — diretamente ou por intermédio de terceiros — inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiros”, escreveu Moraes na decisão.
“O investigado não pode se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão”, completou o ministro.
As medidas fazem parte de um inquérito no qual Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, é investigado por tentar influenciar autoridades do governo Donald Trump, nos Estados Unidos, para promover retaliações ao STF e interferir no andamento da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado.
Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;
Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h nos dias úteis, e integral nos fins de semana e feriados;
Proibição de acessar ou se aproximar de embaixadas e consulados estrangeiros;
Proibição de contato com autoridades e embaixadores de outros países;
Proibição de uso de redes sociais, inclusive por meio de terceiros;
Proibição de contato com Eduardo Bolsonaro e demais investigados nos quatro núcleos da chamada “trama golpista”.
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