Campo Grande (MS), Sábado, 12 de Julho de 2025

ALMS / POLÍTICA

Gerson Claro defende diplomacia em meio às tarifas de 50% impostas pelos EUA

11/07/2025

07:25

REDAÇÃO

Deputado propõe abordagem conciliadora do Brasil e reforça apoio ao presidente Lula

Durante a sessão plenária de quinta-feira (10), o deputado estadual Gerson Claro expressou preocupação com o anúncio do presidente Donald Trump de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, com início previsto para 1º de agosto de 2025. Ele ressaltou que essa medida não se trata de uma retaliação contra o Brasil especificamente, mas sim parte de uma estratégia comercial mais ampla .

O parlamentar defendeu que o governo federal, liderado pelo presidente Lula, adote uma postura moderada e diplomática, evitando o caráter ideológico desde o início:

“A política utilizada pelo presidente Trump [...] não deve ser tratada de maneira ideológica. Lula é chefe de Estado e acredito que terá capacidade de negociar com serenidade” .

Impacto direto em Mato Grosso do Sul

Gerson Claro destacou que o estado, grande exportador de carne bovina congelada, celulose e etanol, somou R$ 315 milhões em exportações para os EUA entre janeiro e abril de 2025 . Setores como carnes, celulose e etanol são especialmente vulneráveis à nova taxa, que pode gerar desequilíbrios na balança comercial regional .

O deputado também ressaltou a importância da Lei de Reciprocidade Comercial, sancionada em abril, que autoriza o Brasil a responder com medidas equivalentes a tarifas impostas injustamente. Ele considerou que essa lei oferece instrumentos para que o país adote ações proporcionais e preservem os interesses econômicos de MS.

Gerson Claro concluiu sua fala com uma convocação à responsabilidade:

“Acredito que o presidente da República irá exercer seu papel com equilíbrio e buscará uma conversa pacífica [...] O caminho é o da diplomacia”.

A fala do presidente da ALEMS reflete um consenso emergente em Brasília: apoiar uma resposta equilibrada e diplomática do governo Lula, evitando confrontos e visando proteger setores econômicos chave — entre eles os exportadores do Mato Grosso do Sul.


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