VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER | FEMINICÍDIO EM MS
Mulher espancada pelo marido morre no hospital e se torna a 12ª vítima de feminicídio em MS em 2025
25/05/2025
13:00
REDAÇÃO
Hospital Regional de Nova Andradina, em Mato Grosso do Sul. — Foto: Reprodução
Graciane de Souza Silva, de 40 anos, morreu na manhã deste domingo (25) no Hospital Regional de Nova Andradina (MS) após sofrer agressões físicas cometidas pelo próprio marido. A vítima, moradora de Angélica, é a 12ª mulher morta por feminicídio em Mato Grosso do Sul somente neste ano.
Segundo o delegado Diego Henrique, responsável pelo caso, as investigações apontam que Graciane foi espancada repetidamente por José Robério Viana de Souza, com quem mantinha um relacionamento conjugal. As agressões teriam ocorrido ao longo de vários dias, agravando seu estado de saúde.
Na quinta-feira (22), Graciane deu entrada no hospital local, relatando fortes dores abdominais e agressões constantes. Um policial civil chegou a conversar brevemente com ela no leito hospitalar, onde a vítima confirmou as violências sofridas. Devido à gravidade do quadro clínico, ela foi transferida para Nova Andradina, mas não resistiu aos ferimentos.
Por conta do estado crítico, não foi possível registrar um depoimento formal da vítima antes de sua morte.
Com a confirmação do óbito, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul solicitou a prisão temporária de José Robério Viana de Souza, principal suspeito do crime. O inquérito está em andamento e a polícia deve ouvir testemunhas e reunir provas para embasar a denúncia.
Com a morte de Graciane, o número de feminicídios em Mato Grosso do Sul em 2025 chega a 12 casos, mantendo o estado entre os que mais registram esse tipo de crime no país, de acordo com dados recentes de segurança pública.
Casos de violência doméstica e familiar contra a mulher podem e devem ser denunciados. Os canais disponíveis são:
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher
Aplicativo "Direitos Humanos BR"
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM)
Meu INSS ou Delegacia Virtual, em alguns estados
A denúncia pode ser feita de forma anônima, e a rede de apoio inclui serviços psicológicos, assistenciais e jurídicos.
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