Campo Grande (MS), Domingo, 24 de Novembro de 2024

POLÍTICA

Senador Nelsinho Trad homenageia 120 anos da OPAS com projeção no Congresso

Parlamentar pediu ao Senado que prédio recebesse imagens do trabalho realizado pela OPAS em cooperação com o Brasil e a região das Américas

30/11/2022

19:30

ASSECOM

Parceiro da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi autor da iniciativa de celebrar os 120 anos da organização com imagens projetadas nas torres do Congresso Nacional, em Brasília. As ilustrações mostram, nesta quarta-feira (30), o impacto positivo para a população do trabalho realizado pela OPAS em cooperação com o Brasil e a região das Américas ao longo de sua trajetória.

Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do Senado e voz ativa em defesa do direito à saúde universal, o parlamentar foi relator, no Senado, do PL 12/21, hoje, Lei 14.200/21, que prevê licença compulsória de patentes de vacinas e insumos em períodos de emergência ou estado de calamidade pública, oportunidade em que manteve diálogo estreito com a OPAS. “Nos últimos três anos, diante da pandemia de covid-19, a OPAS trabalhou apoiando a resposta nacional. Além da contribuição com o nosso substitutivo, forneceu testes e vacinas, capacitou profissionais de laboratório e de saúde e coletou e analisou dados para uma melhor tomada de decisão e ação”, disse o senador Nelsinho Trad. 

Ainda de acordo com o parlamentar, por meio de seus Fundos Rotatório e Estratégico, a Organização adquiriu e entregou 100 milhões de doses de vacinas contra a covid para mais de 30 países nas Américas, bem como US$ 292 milhões em medicamentos para cuidados intensivos, equipamentos de proteção individual (EPI) e testes de diagnóstico. “Tenho a honra de representar o Legislativo brasileiro na projeção das torres do Congresso Nacional, pela saúde do Brasil e das Américas. Parabéns pelos 120 anos e vida longa à OPAS para saúde e bem-estar dos povos das Américas”, disse o senador Nelsinho Trad.

O diretor eleito da OPAS, Jarbas Barbosa, sanitarista com uma trajetória de valor inestimável para o SUS do Brasil, também se pronunciou. “Gostaria de agradecer pelo reconhecimento no Senado brasileiro aos 120 anos dessa organização que é a instituição de saúde mais antiga do mundo. Muito obrigado, senador!”

Segundo a representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, a projeção sobre as torres do icônico prédio do Parlamento nacional, conhecido como a casa do povo brasileiro, é uma forma de “reconhecer os logros de saúde pública obtidos através da cooperação técnica com o Brasil e os outros países e territórios das Américas”.

A iluminação especial desta quarta-feira (30) se une a uma série de ações pelo país para celebrar os 120 anos da OPAS até o dia 2 de dezembro. No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor será coberto com as cores da Organização e a frase “OPAS: 120 anos trabalhando pela saúde e bem-estar dos povos das Américas”.

Na sexta-feira, a OPAS e o Ministério da Saúde vão realizar uma cerimônia para celebrar o aniversário do organismo internacional, com a presença de conselhos, entidades e autoridades convidadas que fazem parte da história de cooperação com o Brasil.

Após a solenidade, os convidados irão plantar mudas de ipês no entorno da sede da organização em Brasília. A proposta é que, até o dia 16 de dezembro, sejam plantadas 120 mudas.

Trajetória

Desde 1902, a OPAS vem trabalhando sem interrupção para promover a saúde e o bem-estar dos nossos povos.

No Brasil, a OPAS atua diretamente com o Ministério da Saúde; secretarias estaduais e municipais de saúde, agências internacionais e órgãos governamentais e não governamentais, além de instituições de ensino e de pesquisa em saúde. 

O trabalho consiste em realizar a cooperação para garantir o direito universal à saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecer parcerias estratégicas com todo o setor e impulsionar a cooperação internacional em saúde.

A OPAS liderou as Américas para se tornarem a primeira região do mundo a erradicar a varíola e a poliomielite e a eliminar a transmissão autóctone do sarampo, da rubéola e do tétano neonatal. 

Ela foi fundamental para alcançar um aumento de 30 anos na expectativa média de vida nas Américas, bem como uma redução significativa na mortalidade infantil e uma expansão da cobertura de saúde entre as populações em situação de pobreza e vulnerabilidade.​


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