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Na capital de Mato Grosso do Sul, onde a Caravana da Saúde, projeto do Governo do Estado, deverá realizar 12 mil cirurgias oftalmológicas e 35 mil consultas nesta especialidade, 35 dos pacientes, na última terça-feira (17), são residentes de Figueirão. Ele viajaram 260 quilômetros com o apoio da Prefeitura Municipal com a finalidade de buscar tratamento em especialidades não atendidas em diversos municípios do interior. Outros 35 moradores de Figueirão participarão da Caravana no decorrer desta semana, sendo que alguns já possuem cirurgias agendadas.
Na viagem do primeiro grupo, todos passaram por consultas e cinco foram diagnosticados com catarata. Eles retornarão nesta quinta-feira (19), para realizá-las, com a assistência da Secretaria Municipal de Saúde, de Figueirão. “Esse é dos méritos da Caravana da Saúde, fazer que mesmo sem chegar nesta edição no nosso município, recebe prontamente pacientes de todas as regiões, dando a possibilidade de tratamento a quem carece”, afirma a secretária de saúde do município, Altair Pereira de Ávila.
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Segundo Altair, o segundo grupo que viaja para Campo Grande nesta quarta-feira buscam consultas relacionados a neurologia, psiquiatria, cardiologia, ortopedia e dermatologia. “É um apoio imensurável, uma vez que não temos no quadro do município profissionais que atendam essas patologias tão específicas”, pontua.
Para o prefeito, Rogério Rosalin (PSDB), diversos municípios devem se mostrar gratos ao projeto. “A arrecadação ínfima, como a de Figueirão, acaba fazendo necessário o deslocamento de pacientes para a capital e até parceria com municípios vizinhos, que possam tratar nossa população. Além de zerar esse déficit de atendimentos nos menores, os maiores municípios recebem uma estrutura a parte que faz toda a diferença para as estatísticas de tratamento e prevenção”, destaca.
De acordo com o Governador de MS, Reinaldo Azambuja, também tucano, serão investidos mais R$ 3 milhões para ampliar o tempo da Caravana em Campo Grande, totalizando R$ 22 milhões aplicados nesta edição.
Fonte: ASSECOM
Por: Diego Silva
