SAÚDE FEMININA
CANDIDÍASE: Mitos e verdades que toda mulher precisa saber
Especialistas alertam para os riscos dos tratamentos caseiros e destacam a importância da saúde intestinal e vaginal no controle da infecção
10/09/2025
08:00
REDAÇÃO
MARIA GORETI
Mais de 75% das mulheres terão candidíase ao menos uma vez na vida, segundo a SOGESP @DIVULGAÇÃO
A candidíase é uma infecção fúngica comum que afeta a maioria das mulheres em algum momento da vida, mas ainda é cercada por mitos, tabus e práticas arriscadas, principalmente no ambiente online. Segundo dados da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), cerca de 75% das mulheres terão ao menos um episódio da doença.
Causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que habita naturalmente a flora vaginal e intestinal, a infecção pode provocar sintomas como coceira, corrimento esbranquiçado, ardência e desconforto. E embora seja recorrente, muitos equívocos dificultam o diagnóstico e o tratamento adequados.
Entre os mitos mais disseminados, estão ideias como "candidíase é sinal de má higiene", "pode ser tratada com iogurte ou alho" ou "é sempre transmitida sexualmente". Todos estão incorretos.
De acordo com especialistas, o uso de remédios caseiros pode piorar o quadro, irritar a mucosa vaginal e até favorecer outras infecções. “Automedicação e receitas caseiras não tratam a infecção e podem levar a complicações”, alerta a ginecologista e obstetra (nome pode ser incluído, caso tenha).
A candidíase está diretamente relacionada ao desequilíbrio da microbiota intestinal e vaginal, que pode ser afetada por fatores como:
Uso excessivo de antibióticos
Estresse
Alimentação rica em açúcares e carboidratos refinados
Uso de roupas muito apertadas ou sintéticas
Alterações hormonais
Por isso, além do tratamento prescrito por um profissional de saúde, hábitos saudáveis e atenção à saúde intestinal são aliados na prevenção e controle da candidíase de repetição.
Casos recorrentes ou com sintomas intensos devem sempre ser avaliados por um ginecologista. O tratamento, na maioria das vezes, envolve o uso de antifúngicos tópicos ou orais, prescritos conforme o histórico e condição da paciente.
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