SAÚDE / FAMOSOS
Eliana revela paralisia temporária no ombro causada pela menopausa
Apresentadora de 52 anos foi diagnosticada com síndrome do ombro congelado, condição que provoca rigidez e perda de mobilidade na articulação
04/07/2025
07:25
REDAÇÃO
Condição é mais comum em mulheres acima dos 45 anos e pode estar associada à queda de estrogênio na menopausa. @Reprodução/Instagram
A apresentadora Eliana, de 52 anos, revelou recentemente que sofreu uma paralisia temporária no ombro, diagnosticada como síndrome do ombro congelado, também conhecida pela medicina como capsulite adesiva. A condição está relacionada à rigidez progressiva da articulação do ombro, o que compromete os movimentos e pode causar dor intensa.
Segundo a própria Eliana, o problema surgiu em decorrência das mudanças hormonais da menopausa, especialmente pela queda nos níveis de estrogênio, hormônio que desempenha um papel importante na
O que é a síndrome do ombro congelado?
A capsulite adesiva é uma condição inflamatória que afeta a cápsula articular do ombro, levando ao endurecimento e espessamento dos tecidos ao redor da articulação. Isso faz com que o ombro perca a mobilidade gradativamente, tornando movimentos simples — como pentear o cabelo ou vestir uma camisa — muito difíceis ou até impossíveis.
Principais sintomas:
Dor persistente no ombro (especialmente à noite)
Rigidez articular
Dificuldade ou incapacidade de levantar o braço
Perda progressiva de mobilidade
Sensação de bloqueio nos movimentos
A evolução pode durar meses ou até anos, sendo dividida em três fases:
Fase dolorosa
Fase de congelamento (rigidez)
Fase de descongelamento (recuperação gradual dos movimentos)
Causas e fatores de risco:
A capsulite adesiva pode ocorrer sem causa aparente, mas está frequentemente ligada a:
Menopausa (principalmente entre 45 e 60 anos)
Queda hormonal (redução do estrogênio)
Diabetes tipo 1 e 2
Doenças da tireoide (hipotireoidismo ou hipertireoidismo)
Imobilização prolongada do braço (pós-cirurgia ou fratura)
Problemas cardíacos ou AVC
A síndrome afeta principalmente pessoas entre 40 e 60 anos, sendo mais prevalente em mulheres, especialmente durante ou após o climatério e menopausa.
O tratamento varia conforme a fase da doença e os sintomas. As abordagens incluem:
Fisioterapia especializada (fortalecimento e ganho de amplitude de movimento)
Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos
Infiltrações com corticosteroides
Bloqueios anestésicos ou manipulação sob anestesia (em casos graves)
Cirurgia (raramente indicada, apenas em casos muito resistentes)
A recuperação pode levar de 6 meses a 2 anos, mas com tratamento adequado, a maior parte dos pacientes consegue retomar os movimentos normais.
Identificar os sintomas logo no início e buscar ajuda médica é fundamental para evitar a progressão da rigidez e a perda funcional do ombro. A menopausa, por trazer alterações hormonais significativas, pode desencadear ou agravar esse tipo de inflamação, exigindo acompanhamento ginecológico e ortopédico conjunto.
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