Campo Grande (MS), Quarta-feira, 16 de Julho de 2025

SAÚDE / FAMOSOS

Eliana revela paralisia temporária no ombro causada pela menopausa

Apresentadora de 52 anos foi diagnosticada com síndrome do ombro congelado, condição que provoca rigidez e perda de mobilidade na articulação

04/07/2025

07:25

REDAÇÃO

Condição é mais comum em mulheres acima dos 45 anos e pode estar associada à queda de estrogênio na menopausa. @Reprodução/Instagram

A apresentadora Eliana, de 52 anos, revelou recentemente que sofreu uma paralisia temporária no ombro, diagnosticada como síndrome do ombro congelado, também conhecida pela medicina como capsulite adesiva. A condição está relacionada à rigidez progressiva da articulação do ombro, o que compromete os movimentos e pode causar dor intensa.

Segundo a própria Eliana, o problema surgiu em decorrência das mudanças hormonais da menopausa, especialmente pela queda nos níveis de estrogênio, hormônio que desempenha um papel importante na

O que é a síndrome do ombro congelado?

A capsulite adesiva é uma condição inflamatória que afeta a cápsula articular do ombro, levando ao endurecimento e espessamento dos tecidos ao redor da articulação. Isso faz com que o ombro perca a mobilidade gradativamente, tornando movimentos simples — como pentear o cabelo ou vestir uma camisa — muito difíceis ou até impossíveis.

Capsulite adesiva - Dra. Verônica Chang | Especialista Ombro e Cotovelo

 Principais sintomas:

  • Dor persistente no ombro (especialmente à noite)

  • Rigidez articular

  • Dificuldade ou incapacidade de levantar o braço

  • Perda progressiva de mobilidade

  • Sensação de bloqueio nos movimentos

A evolução pode durar meses ou até anos, sendo dividida em três fases:

  1. Fase dolorosa

  2. Fase de congelamento (rigidez)

  3. Fase de descongelamento (recuperação gradual dos movimentos)

Causas e fatores de risco:

A capsulite adesiva pode ocorrer sem causa aparente, mas está frequentemente ligada a:

  • Menopausa (principalmente entre 45 e 60 anos)

  • Queda hormonal (redução do estrogênio)

  • Diabetes tipo 1 e 2

  • Doenças da tireoide (hipotireoidismo ou hipertireoidismo)

  • Imobilização prolongada do braço (pós-cirurgia ou fratura)

  • Problemas cardíacos ou AVC

A síndrome afeta principalmente pessoas entre 40 e 60 anos, sendo mais prevalente em mulheres, especialmente durante ou após o climatério e menopausa.

O tratamento varia conforme a fase da doença e os sintomas. As abordagens incluem:

  • Fisioterapia especializada (fortalecimento e ganho de amplitude de movimento)

  • Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos

  • Infiltrações com corticosteroides

  • Bloqueios anestésicos ou manipulação sob anestesia (em casos graves)

  • Cirurgia (raramente indicada, apenas em casos muito resistentes)

A recuperação pode levar de 6 meses a 2 anos, mas com tratamento adequado, a maior parte dos pacientes consegue retomar os movimentos normais.

Identificar os sintomas logo no início e buscar ajuda médica é fundamental para evitar a progressão da rigidez e a perda funcional do ombro. A menopausa, por trazer alterações hormonais significativas, pode desencadear ou agravar esse tipo de inflamação, exigindo acompanhamento ginecológico e ortopédico conjunto.


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