Campo Grande (MS), Segunda-feira, 30 de Junho de 2025
SAÚDE
Anvisa proíbe venda de canela Kinino e whey protein Fulllife por riscos à saúde
Produtos apresentaram contaminações e informações enganosas em rótulos; consumidores devem suspender o uso e solicitar devolução
30/06/2025
09:35
REDAÇÃO
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, de forma imediata, a proibição da comercialização e o recolhimento de dois produtos amplamente consumidos no Brasil: a canela em pó da marca Kinino e o suplemento de whey protein da Fulllife Nutrition.
Canela contaminada
No caso da canela, a proibição atinge o lote 371LAG2419, que apresentou resultados insatisfatórios em testes laboratoriais. De acordo com a Anvisa, foram identificados resíduos histológicos incompatíveis com a composição da canela, além de matérias macroscópicas e microscópicas não identificadas, o que representa risco à saúde dos consumidores. As irregularidades foram confirmadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).
Suplemento com glúten oculto
Já o suplemento alimentar Whey Protein Fulllife Nutrition, lote 2408J5, foi suspenso após análises constatarem presença de glúten, mesmo com o rótulo indicando ausência da substância. Foram identificados traços de centeio, trigo e cevada, além de alegações nutricionais proibidas – o que configura propaganda enganosa e descumprimento das normas da Anvisa.
Risco à saúde e orientação ao consumidor
Em ambos os casos, a Anvisa determinou a suspensão da venda em todo o território nacional e o recolhimento imediato dos produtos. A agência recomenda que consumidores interrompam o uso e entrem em contato com os fabricantes para obter informações sobre devolução ou reembolso.
As empresas são obrigadas a disponibilizar canais de atendimento ao cliente e a retirar os itens das prateleiras de supermercados, farmácias, lojas de suplementos e comércios eletrônicos.
Se você adquiriu algum desses produtos, suspenda o uso imediatamente e procure o fabricante.
Canela em pó e suplemento de proteína estão proibidos após análises apontarem riscos sanitários e propaganda enganosa – Foto: Reprodução/Anvisa
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