SAÚDE
Síndrome do olho seco afeta cada vez mais jovens devido ao uso excessivo de telas, aponta estudo
Pesquisa do Reino Unido mostra que 90% dos jovens entre 18 e 25 anos já apresentam sinais da doença; piscar menos ao usar celulares e computadores está entre os fatores de risco
09/06/2025
13:00
REDAÇÃO
olho_seco_freepik.jpeg Jovens estão sendo afetados pela síndrome do olho seco devido a uso excessivo de telas @REPRODUÇÃO
Um estudo realizado pela Aston University, no Reino Unido, revelou um dado preocupante: a síndrome do olho seco, antes mais comum em pessoas com mais idade, tem afetado cada vez mais jovens. O levantamento analisou 50 participantes com idades entre 18 e 25 anos, e apontou que 90% deles apresentaram pelo menos um sinal clínico da síndrome, enquanto 56% já haviam recebido diagnóstico confirmado.
A síndrome do olho seco acontece quando os olhos não produzem lágrimas em quantidade suficiente ou quando a qualidade das lágrimas não é adequada para garantir a lubrificação ocular. Isso pode causar ardência, coceira, vermelhidão, visão embaçada e até sensação de areia nos olhos.
O estudo associa o aumento dos casos principalmente ao uso prolongado de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores e tablets. A exposição contínua às telas faz com que as pessoas pisquem menos e, muitas vezes, de maneira incompleta, o que compromete a distribuição das lágrimas sobre a superfície ocular.
Especialistas recomendam alguns hábitos simples para preservar a saúde dos olhos:
Regra 20-20-20: a cada 20 minutos em frente à tela, olhe para algo a 6 metros de distância por 20 segundos;
Reduza o tempo diário de uso de telas para no máximo três horas, sempre que possível;
Pratique atividades ao ar livre e evite ambientes com ar-condicionado prolongado;
Pisque intencionalmente de forma completa durante o uso de telas;
Hidrate-se bem e mantenha uma alimentação rica em ômega 3;
Visite o oftalmologista anualmente, mesmo sem sintomas.
Embora a síndrome do olho seco não tenha cura definitiva, ela pode ser controlada com tratamentos personalizados, que vão desde colírios lubrificantes até terapias térmicas ou medicamentos anti-inflamatórios, dependendo da gravidade.
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