SAÚDE/CONSUMIDOR
Anvisa proíbe a venda de três marcas de azeite por fraude e risco à saúde
Produtos apresentavam irregularidades como origem desconhecida, composição adulterada e empresas com falhas cadastrais
07/06/2025
08:00
REDAÇÃO
Consumidores devem verificar rótulos e evitar azeites de origem e composição duvidosa. © Rosalerosa/Freepik
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta sexta-feira (6) a comercialização de três marcas de azeite de oliva no Brasil. A decisão inclui a proibição da venda, fabricação, distribuição, importação e divulgação dos produtos, que devem ser retirados imediatamente das prateleiras.
As marcas afetadas são:
SERRANO – Azeite de oliva rotulado com a importadora Intralogística Distribuidora Concept Ltda. – CNPJ: 72.726.474/0002-07
MÁLAGA – Azeite de oliva extravirgem rotulado com a importadora Cunha Importação e Exportação Ltda. – CNPJ: 34.365.877/0001-06
CAMPO OURIQUE – Azeite de oliva extravirgem rotulado com a importadora JJ - Comercial de Alimentos Ltda. – CNPJ: 37.815.395/0001-90
De acordo com a Anvisa, os produtos apresentavam CNPJs encerrados, inexistentes ou com erros cadastrais, além de resultados insatisfatórios em laudos laboratoriais. Muitos também possuíam origem ignorada ou não comprovada, o que impossibilita garantir a segurança alimentar desses azeites.
“Como se trata de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma garantia da qualidade e da própria composição dos produtos”, alerta a Anvisa em nota oficial.
Em paralelo à Anvisa, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também emitiu um alerta sobre o risco à saúde causado pela ingestão de azeites fraudados. Técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite, o que desclassifica o produto e o torna impróprio para o consumo.
O que o consumidor deve fazer?
A recomendação das autoridades é clara:
Não consumir os produtos listados.
Caso tenha adquirido algum deles, procurar o estabelecimento onde comprou para solicitar a substituição ou o ressarcimento, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.
Denunciar irregularidades às vigilâncias sanitárias locais ou pelo canal oficial da Anvisa.
A agência também divulgou em seu portal oficial a lista completa de marcas de azeite atualmente proibidas no país.
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