POLÍTICA | CPI DO ÔNIBUS
CPI do Ônibus ouve técnicos da Agereg nesta semana e prepara nova fase com diretores do Consórcio Guaicurus
Comissão entra na 3ª fase da investigação, que analisará contratos, recursos públicos e funcionamento do transporte coletivo em Campo Grande
01/06/2025
07:20
REDAÇÃO
CPI da Câmara Municipal de Campo Grande entra em nova fase para investigar contratos e gestão do transporte coletivo operado pelo Consórcio Guaicurus. @Divulgação/PM CG
A CPI do Ônibus, que investiga possíveis irregularidades na gestão do transporte coletivo em Campo Grande, realiza duas oitivas nesta segunda-feira (2) com testemunhas técnicas da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos).
Às 13h, será ouvido Luciano Assis Silva, Diretor de Estudos Econômico-Financeiros da agência. Em seguida, às 15h, será a vez de Renato Assis Coutinho, que também atua no mesmo setor da Agereg. Essas oitivas marcam o fim da segunda fase da CPI.
Na quarta-feira (4), não haverá oitivas. Segundo o presidente da comissão, vereador Dr. Lívio (União), os parlamentares vão se reunir em sessão fechada para definir os próximos passos da investigação, que entra em uma etapa decisiva.
A fase 3 da CPI, com início marcado para o dia 9 de junho, será dedicada a ouvir diretores, ex-diretores, sócios e gestores do Consórcio Guaicurus, grupo responsável pelo transporte coletivo da Capital. O objetivo é apurar a execução do contrato, uso dos recursos públicos e prestação do serviço.
Além dos depoimentos, a comissão pretende realizar vistorias nos ônibus, auditorias nas tarifas e análises técnicas de documentos financeiros.
Entre os nomes já confirmados para futuras oitivas estão João Rezende, ex-diretor-presidente do consórcio, e Themis de Oliveira, atual presidente.
A CPI do Ônibus é composta por cinco fases:
Análise de documentos iniciais
Oitivas técnicas e diagnósticos preliminares
Investigação sobre o Consórcio Guaicurus
Escuta da população e trabalhadores do transporte
Elaboração do relatório final
A previsão de encerramento dos trabalhos da comissão é 17 de julho, e o relatório final poderá ser encaminhado à Justiça de Mato Grosso do Sul, caso sejam identificadas irregularidades.
Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.
Municípios