SAÚDE/BELEZA
Consumo excessivo de açúcar acelera envelhecimento da pele, alerta dermatologista
Glicação compromete colágeno e elastina, provocando rugas e flacidez; alimentação equilibrada é aliada da saúde cutânea.
02/05/2025
07:00
REDAÇÃO
MARIA GORETI
A saúde da pele está diretamente relacionada a diversos fatores como genética, hormônios, exposição solar e estilo de vida. Dentro desse contexto, a alimentação exerce papel fundamental, especialmente quando se trata de prevenir o envelhecimento precoce.
Segundo a dermatologista Thaís Guerreiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de São Paulo (SBD-RESP), o consumo excessivo de açúcar é um dos grandes vilões da pele jovem e saudável. “Esse processo é conhecido como glicação, em que o açúcar em excesso no organismo se liga a proteínas importantes, como o colágeno e a elastina, formando os chamados produtos finais da glicação avançada (AGEs)”, explica.
Essas substâncias (AGEs) comprometem a estrutura das proteínas, tornando-as mais rígidas, frágeis e menos funcionais, o que resulta em rugas, flacidez e perda de elasticidade da pele — sinais claros de envelhecimento.
A glicação é uma reação natural do corpo, mas se torna prejudicial quando há um excesso de açúcar circulando no sangue, situação comum em dietas ricas em alimentos ultraprocessados, refrigerantes e doces. Esse processo deteriora a qualidade das fibras de colágeno, essenciais para manter a firmeza da pele.
Para manter a pele saudável e jovem por mais tempo, a dermatologista recomenda:
Reduzir o consumo de açúcares simples e refinados;
Priorizar uma alimentação rica em antioxidantes, como frutas vermelhas, vegetais verde-escuros, castanhas e alimentos integrais;
Evitar o excesso de sol e usar proteção solar diária;
Manter uma boa hidratação e qualidade do sono;
Praticar exercícios físicos regularmente.
“O que comemos impacta não só nossa saúde interna, mas também reflete diretamente na aparência da pele. Por isso, bons hábitos alimentares e cuidados dermatológicos adequados fazem toda a diferença”, completa a especialista.
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