Campo Grande (MS), Terça-feira, 18 de Março de 2025

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Músico Phillipe Eugenio Calazans de Sales é preso preventivamente por violência doméstica

17/03/2025

17:00

REDAÇÃO

@REPRODUÇÃO

Na tarde desta segunda-feira (17), Phillipe Eugenio Calazans de Sales, músico de 38 anos, se entregou à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) após a expedição de mandado de prisão preventiva pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

O músico foi acusado de agredir sua namorada, uma jornalista de 37 anos, no dia 3 de março. A vítima denunciou que foi espancada enquanto segurava a filha no colo, acreditando que as agressões só cessaram quando o agressor percebeu a presença da criança.

Inicialmente preso em flagrante, Phillipe recorreu da decisão, buscando liberdade provisória na Justiça Estadual e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). No dia 11 de março, ele foi liberado sob monitoramento por tornozeleira eletrônica e com a restrição de não se aproximar da vítima.

O advogado da vítima, Luiz Kevin Barbosa, informou que a prisão em flagrante foi convertida em preventiva devido a uma nova estratégia legal e novas informações apresentadas ao processo. O desembargador responsável pela decisão entendeu que a prisão preventiva era necessária.

A defesa do músico, agora representada por Luiz Renê Amaral, ainda não teve acesso à decisão judicial ou ao inquérito, o que impede uma manifestação oficial sobre o caso.

A jornalista gravou um vídeo com o rosto ensanguentado, denunciando a agressão. Segundo ela, após a agressão, buscou abrigo na casa de uma vizinha e contatou seus irmãos, um dos quais é policial civil. O irmão prendeu Phillipe e o conduziu à Deam com o apoio da Polícia Militar.

Em seu relato, a vítima declarou:
"Eu fui agredida. Ele não vai mais encostar a mão na minha filha. Por p... nenhuma, ele me bateu."

O caso deve ter desdobramentos nesta quinta-feira (21), quando o habeas corpus solicitado pela defesa será julgado. A decisão judicial poderá alterar o rumo do processo.

Casos como este reforçam a importância de políticas públicas eficazes para prevenir a violência doméstica e proteger as vítimas. Denunciar é essencial, e a rede de apoio à mulher deve ser acessível e eficiente para todas as vítimas.

 


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