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Ministério das Mulheres inicia reunião em Campo Grande para analisar caso de feminicídio de Vanessa Ricarte
16/02/2025
09:30
CGNEWS
REDAÇÃO
Delegadas da Deam e membros do colegiado gestor da Casa da Mulher Brasileira participam de reunião em Campo Grande para discutir o caso de feminicídio de Vanessa Ricarte. (Foto: Gabriela Couto)
Com uma mesa formada exclusivamente por mulheres, teve início na manhã desta segunda-feira (17) a reunião da equipe do Ministério das Mulheres com o Colegiado Gestor da Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande. O encontro, que contou com a presença de importantes autoridades, teve como principal objetivo discutir o caso da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada brutalmente pelo ex-noivo, Caio Cesar Nascimento Pereira, no dia 12 de fevereiro.
A ouvidora do Ministério, Graziele Carra Dias, iniciou o encontro declarando: “Viemos para ajudar no caso Vanessa Ricarte”, ressaltando a importância da atuação do Ministério para investigar falhas no atendimento à mulher vítima de violência. Também participaram da reunião a diretora de Proteção de Direitos, Pagu Rodrigues, e a chefe de gabinete da ministra, Katia Guimarães.
A reunião, que começou às 9h, contou com a participação da Secretária-Executiva da Mulher, Angélica Fontanari, da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Iacita Azamor, além das delegadas da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e outros integrantes do colegiado.
O encontro teve início com apresentações dos participantes e seguiu a portas fechadas para tratar de questões sensíveis relacionadas ao caso. Na terça-feira (18), a ministra Cida Gonçalves estará em Campo Grande para uma série de reuniões com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, a prefeita Adriane Lopes e o Tribunal de Justiça do estado.
O Ministério das Mulheres foi acionado após o feminicídio de Vanessa Ricarte, que procurou a Deam e conseguiu uma medida protetiva contra o agressor. No entanto, ela relatou em áudios enviados a uma amiga que não teve acesso à escolta policial e foi orientada a ligar para o ex-noivo, o que gerou indignação e levou ao reforço da investigação sobre o atendimento oferecido pela delegacia.
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