Campo Grande (MS), Domingo, 05 de Maio de 2024

JUSTIÇA

Após seis anos de injustiça, filhas esperam condenação de assassina do pai e clamam por justiça

24/04/2024

11:30

Liziane Berrocal

Nesta quinta-feira (25) Monike do Nascimento Cunha, as irmãs de 21 e 18 anos, que há quase seis anos esperam por justiça e prisão da assassina de seu pai, Ivan Júnior Marquezan Cunha, poderá finalmente ter a sensação de justiça. Ele foi morto no dia 1 de dezembro de 2017, aos 55 anos, com extrema violência por Dirleia Patrícia Monteiro Paes, que na época era sua mulher.

Ivan levou golpes de um peso na cabeça enquanto dormia. “O processo ficou parado durante anos e a dor não acaba. Esperamos que com o julgamento ela seja presa e finalmente possamos ter a sensação de justiça. Queremos a condenação da assassina do meu pai”, afirma Monique às vésperas do júri.

porque além da falta que meu pai me faz, temos a sensação de injustiça já que ela não ficou presa e entra com vários e vários a recursos para não ir a julgamento. Nada trará a vida do meu pai de volta, mas ela tem que pagar pelo crime que cometeu”, conta a filha Monike que acredita que no dia dos pais, o presente que o pai dela merecia era a prisão de sua algoz.

O crime

Ivan foi encontrado morto no quarto na residência onde morava, no Bairro Amambaí, em Campo Grande. Os policiais foram chamados após o empresário não ir trabalhar.

A denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) aponta que “certo que a autora se valeu de recurso que dificultou a defesa da vítima, visto ter agido com a intenção de surpreender a vítima, já que Ivan encontrava-se deitado, repousando em sua cama, sem que pudesse esboçar qualquer reação eficaz de defesa, pois não esperava tal investida no momento de seu repouso noturno.”

“Meu pai foi morto e a perícia apontou que não havia sinais de luta ou defesa. Foi golpeado com violência enquanto estava dormindo e sem chance. Depois de morto ainda sofreu acusações sem chance de se defender e R$ 200 mil levados da imobiliária que ele trabalhou a vida toda para construir. É revoltante quando lembro do quanto ele foi acusado”, lembra a filha que representa ainda as duas irmãs mais novas, uma de 20 anos e outra de 17.

A filha conta que a dor é tamanha que elas evitam falar sobre o que sentem. “O julgamento é um momento em que vamos ter a oportunidade da Justiça ser feita pelo meu pai e pelo combate a impunidade. Não podemos mais conviver com a sensação de impotência diante da injustiça é o que mais nos indigna e queremos que ela seja julgada e presa. Que vá a juri e lá seja dada a sentença,”.

Não houve nenhuma informação sobre o montante levado da empresa da vítima na época do assassinato.

O Júri está marcado para esta quinta-feira, 25 de abril, às 8h no Plenário do Tribunal do Júri.


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