SAÚDE
Reunião técnica organiza próximas etapas e funcionamento do Hospital Regional de Dourados
08/01/2024
11:00
ASSECOM
Nathália Moraes
@João Garrigó
O Hospital Regional de Dourados, que está com a etapa de construção quase finalizada e tem previsão de começar a funcionar no segundo semestre deste ano, terá disponibilidade de atender casos de média e alta complexidade de pacientes de 34 municípios – com aproximadamente 1 milhão de habitantes.
A obra será referência e vai beneficiar a população localizada da região Conesul e sul fronteira. E para definir o início do funcionamento do local e a finalização das etapas da obra já em fase de conclusão, o governador em exercício, José Carlos Barbosa – o Barbosinha –, conduziu uma reunião técnica nesta segunda-feira (8).
“O hospital é extremamente importante. Então quanto mais rápido a gente puder colocar esta estrutura em funcionamento melhor nós vamos estar atendendo a região. Essa é a essência do municipalismo, é o Governo auxiliando, estendendo a mão e ajudando em todas as áreas, como saúde, educação, infraestrutura e tudo mais”, disse o governador em exercício.
Dourados tem atualmente 561 leitos hospitalares, entre clínicos, cirúrgicos, obstétricos e pediátricos, 26 leitos de UTI adulto e dez de UTI pediátrica, 15 unidades intermediária neonatal, 18 uti neonatal, quatro isolamentos intensivo adulto e dois isolamentos intensivo pediátrico.
A obra em andamento, do Hospital Regional de Dourados – construção com mais de 10,9 mil m² – terá ao todo 210 leitos distribuídos em diversas especialidades médicas - enfermaria masculina e feminina, isolamentos, UTI adulto, neonatal e pediátrica, além de leitos de observação adulto, centro cirúrgico e obstétrico, e ainda farmácia, unidade de nutrição, anexo de serviços, pronto atendimento e observação de isolamento, recuperação e pós-anestésica.
Entre recursos estaduais e federais, empenhados por meio de emendas parlamentares, as obras do hospital demandam investimento de R$ 34,4 milhões. Conforme projeto, o prédio de 7.547 metros quadrados está dividido em três blocos e dois pavimentos. São 80 leitos, incluindo 21 leitos de apoio e 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo dez adultos e dez pediátricos, além de quatro salas cirúrgicas e toda a estrutura administrativa.
“Esta semana vamos fazer o lançamento da terceira etapa do hospital. Nós estamos concluindo a primeira etapa que é a obra física. O Estado agora está providenciando a licitação da compra de equipamentos e também da contratação da organização social que vai administrar o hospital. Hoje foi uma reunião técnica com a Saúde e Infraestrutura para tratar inclusive da administração da obra, das licitações e dar encaminhamento para que o mais rápido possível, em julho ou agosto, a gente possa ter o início do funcionamento do hospital. Se não na sua integralidade, mas ao menos na parte ambulatorial a gente já tenha o início do atendimento”, disse o governador em exercício.
Além do novo complexo de saúde, ao lado do hospital está em construção o prédio do Centro de Diagnósticos e Especialidades Médicas. As obras devem proporcionar atendimento de qualidade à população, além de fortalecer a estrutura de saúde da região.
Os empreendimentos, ficam às margens da BR-463, em uma região estratégica para facilitar o acesso dos pacientes.
A reunião técnica realizada pelo governador em exercício contou com a participação dos secretários Maurício Simões (SES) e Hélio Peluffo (Seilog), além do secretário-adjunto Frederico Felini (Segov).
Centro de Diagnósticos e Especialidades Médicas
Ao lado do Hospital Regional de Dourados, a obra de construção do Centro de Diagnóstico e de Especialidades Médicas segue cronograma para atender toda a população da região. O prédio terá 3.090 metros quadrados.
Com investimentos de R$ 17,5 milhões – recursos estaduais e federais, empenhados por meio de emendas parlamentares -, a unidade deverá fazer retaguarda diagnóstica ao futuro Hospital Regional de Dourados.
No setor de diagnósticos, o centro de saúde será composto por aparelhos e equipamentos de última geração. Em um único local, a população terá acesso a exames de tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia, endoscopia e colonoscopia, Raios-X digital, dopplervelocimetria, laboratório de análises clínicas, teste ergométrico, holter 24 horas, eletroencefalograma, eletrocardiograma, densitometria óssea, entre outros.
Já o departamento de especialidades médicas terá perfil ambulatorial, de caráter regionalizado, inserido na rede de Serviços do SUS – Sistema Único de Saúde. A unidade deverá ter espaços para consultas especializadas e procedimentos ambulatoriais.
@Saul Schramm
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