Campo Grande (MS), Domingo, 24 de Novembro de 2024

COTAS INDÍGINAS

Primeira a adotar cotas indígenas no País, UEMS agora trabalha para implementar cursos direcionados aos povos originários

A iniciativa é fruto de uma parceria que está sendo acordada com o Secretário Executivo do Ministério dos Povos Indígenas

02/08/2023

14:30

ASSECOM

Katiuscia Fernandes

Na tarde desta terça-feira, 01 de agosto, o reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Laércio de Carvalho, recebeu a visita do Secretário Executivo do Ministério dos Povos Indígenas, José Eloy da Costa Neto, e da deputada estadual Gleice Jane Barbosa. Na pauta uma parceria que pode resultar na implantação dos cursos de agroecologia nos polos de Amambai e Aquidauana, para os povos originários destes municípios.

De acordo com a proposta inicial, os cursos serão conduzidos por profissionais tanto da UEMS quanto da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul), e terão como foco formar profissionais tecnólogos e bacharelados na área de agroecologia. Laércio explicou que, no município de Aquidauana, além dos povos originários, os cursos atenderão aos povos pantaneiros. “Isso é uma das grandes preocupações do governador Eduardo Riedel, e também do Presidente Luíz Inácio Lula da Silva, e é política da UEMS: promover a inclusão”, ressaltou.

O reitor ainda destacou que, além de promover a inclusão, a implementação dos novos cursos garante um processo de produção mais qualificado – uma ideologia mais sustentável, com foco no respeito ao meio ambiente. “Toda essa prática de produção agroecológica significa que teremos uma  outra realidade na demanda por alimentos, na nutrição, e na segurança alimentar”.

Dessa forma, segundo ele, a mudança na realidade de produção e de consumo, só vem a somar para que possamos ter um futuro melhor, não só nos espaços onde são implantados, e com impactos positivos para toda a população de Mato Grosso do Sul.

As propostas, que contaram com a participação ativa de representantes dos povos originários locais em sua elaboração, ainda irão tramitar dentro dos conselhos internos da UEMS, e só então levadas ao Ministério para finalização do projeto e assinatura do convênio.


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