POLICIAL
Garantia de motor a R$ 630 foi motivo de briga entre empresário e PM aposentado
PM aposentado José Roberto de Souza está sendo procurado por matar a tiros empresário no Procon
13/02/2023
10:00
CAMPOGRANDENEWS
Silvia Frias, Dayene Paz e Bruna Marques
Antônio Caetano (esq) foi morto com três tiros na cabeça, disparados pelo PM aposentado José Roberto ©REPRODUÇÃO
O subtenente aposentado da PM (Polícia Militar) José Roberto de Souza foi o autor dos tiros que mataram o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, hoje, durante audiência de conciliação do Procon, e ainda está sendo procurado. A discussão por conta de garantia de motor, no valor de R$ 630, acabou com três tiros na cabeça da vítima.
“O cara levou ele no Procon por causa de dívida de R$ 630”, lamentou funcionário de Carvalho, que estava abalado e assustado com o que aconteceu. O rapaz estava na empresa da vítima, uma revendedora de peças de Hilux e SW4, na Vila Progresso.
Na sede do Procon, na rua 13 de Junho, familiares da vítima se amparam. (Foto: Marcos Maluf)
Segundo ele, a discussão entre o empresário e o militar já vinha ocorrendo há algum tempo, por conta da garantia de motor de veículo.
No momento em que a reportagem estava no local, vários funcionários chegavam para buscar mais informações do ocorrido. A empresa foi fechada, até por receio do que ainda pode acontecer: o PM aposentado ainda está foragido.
O delegado William Rodrigues de Oliveira Júnior, que está em frente ao Procon, disse que o empresário e o militar estavam na audiência de conciliação e o autor dos tiros “perdeu a cabeça”.
No Procon, há pouco chegaram familiares da vítima, entre eles, um irmão, dono de retífica localizada a duas quadras da revenda de peças. Se limitou a dizer que sabia quem tinha atirado em Carvalho e que era um "policial vagabundo, bem seboso".
Carvalho é sócio-proprietário da Aliança Só Hilux, especializada em peças para Hilux e SW4. No currículo, consta experiência de 40 anos no setor automotivo, especialmente em gestão comercial de caminhões. O empresário tem histórico de atuação em Uberaba (MG).
Logo após os tiros, o Procon foi fechado, por tempo indeterminado, por conta do incidente. Uma funcionária relatou ter ouvido três disparos e logo se abaixou para se proteger. “Foi desesperador”, descreveu. No momento do crime, pelo menos três pessoas estariam na sala onde o crime aconteceu.
A reportagem entrou em contato com assessoria da PM e a informação é que uma nota ainda será divulgada.
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