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Jorge Caldas, presidente do Sinpef/MS critica atual gest�o da Pol�cia Federal. (Foto: Pedro Peralta)
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O poss�vel suic�dio cometido pelo delegado Eduardo Jaworski Lima, na noite de ontem (26), no pr�dio da Superintend�ncia Regional da Pol�cia Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, traz � tona o problema de depress�o enfrentando por funcion�rios da corpora��o no Pa�s. A den�ncia � do presidente doSinpef/MS (Sindicato Estadual dos Policiais Federais), Jorge Caldas.
Ele explica que nos �ltimos quatro anos, policiais e funcion�rios que ocupam cargos administrativos est�o sendo negligenciados pela atual dire��o nacional. Alguns n�o suportam a a censura, a press�o, o ass�dio e a desvaloriza��o profissional, e por isso, entram em depress�o e acabam tirando a pr�pria vida.
�A Pol�cia Federal sofre com o sucateamento institucional e estrutural. Os servidores n�o est�o aguentando as atuais condi��es de trabalho, e por este motivo, muitos entram em depress�o e acabam sendo negligenciados pelo �rg�o. Alguns conseguem se recuperar, outros n�o. [...]A PF ainda � regida por leis ditatoriais�, disse Caldas.
Jaworski era o respons�vel pela Diretoria de Investiga��o e Combate ao Crime Organizado. De acordo com informa��es extra-oficiais, passava por acompanhamento psicol�gico. �Se isto for confirmado, digo que uma pessoa nestas condi��es emocionais n�o poderia estar comandando a Dcor (Delegacia de Combate ao Crime Organizado), que � um dos pilares da PF. O delegado deveria estar afastado, em tratamento adequado. Quem o colocou l� mesmo sabendo de seus problemas? Este � meu questionamento�, ressaltou o presidente do Sinpef/MS.
Sem comprovado, o caso � ser� o 14� registrado em todo pa�s nos �ltimos tr�s anos de acordo com dados da Fenapef (Federa��o Nacional dos Policiais Federais), sendo o segundo em Campo Grande. Em dezembro do ano passado um agente cometeu suic�dio no minianel vi�rio, na sa�da para Tr�s Lagoas.
�A entidade d� as costas para os funcion�rios. Quando algum deles apresenta atestado e pede afastamento por causa de problemas emocionais, tem sua carteira e arma imediatamente recolhidas, assim como o atestado contestado. N�o poderia ser assim. Os servidores deveriam receber todo amparo necess�rio para que pudessem se recuperar logo e voltar ao trabalho�, reclamou Caldas, informando que o sindicato vai encaminhar of�cio � Justi�a, relatando o descaso e pedindo uma solu��o para este problema.
O Campo Grande News tentou contato com a Superintend�ncia da Pol�cia Federal, mas ningu�m quis comentar o caso. O superintendente regional da PF, Edgar Marcon, disse que n�o falaria sobre o caso na manh� de hoje.
Fonte: campograndenews
Por:Renan Nucci