Desafiadora e complexa, mas gratificante e vitoriosa. Assim o prefeito Gilmar Olarte (PP) definiu o saldo de sua administração, ao comemorar em ato solene os primeiros 100 dias no leme do Poder Executivo de Campo Grande. O ato foi prestigiado por mais de mil pessoas que ocuparam a sede Associação dos Municípios (Assomasul) e vibraram com o audacioso compromisso anunciado por Olarte: crescer quatro anos em dois.
Para sustentar seu otimismo, o prefeito fez um balanço do mandato, cuja titularidade no cargo foi iniciada em março, logo após a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), afastado pela Câmara Municipal sob a acusação de improbidade administrativa. O fato de encontrar uma gestão cheia de problemas, com dívidas vencidas, diversos setores de serviços paralisados e grave crise política valoriza o desempenho de Olarte e sua assessoria, que em pouco mais de três meses conseguiu estabelecer uma dinâmica de funcionamento e destravar a administração.
Sem fazer referência alguma ao predecessor, Olarte revelou que um dos maiores desafios que enfrentou ao assumir foi a desconfiança da sociedade. . “Muita gente não acreditava, dizia-se que o prefeito passaria muita vergonha, que a investidura não tinha estabilidade”, recordou. Mas pontuou que nunca perdeu a confiança em Deus e que a sua convicção religiosa o estimulou a continuar lutando e a buscar soluções para a cidade.
Agora, relações revitalizadas com o Legislativo e caminhos abertos para a busca de projetos e recursos, Olarte acelera o passo para, com afirmou, devolver à comunidade o que se perdeu durante os quase 15 meses de instabilidade político-administrativa. Já tem foco nos problemas cruciais, como a saúde, a mobilidade urbana e a educação. Várias providências foram e estão sendo tomadas para atender estes setores.
Para a saúde, acumulam-se os avanços. Um projeto de lei submetido à apreciação da Câmara vai garantir R$ 750 mil/mês para a Santa Casa. Mais oito ambulâncias e cinco veículos menores e mais leves, os “samuzinhos, estão chegando para o Samu. Com a contratação de 169 médicos e compra de novos equipamentos (mamógrafos, raios-x e ultrasson) o desempenho do atendimento na rede pública melhorou sensivelmente
Jornal CorreioMS
Por: Edson Moraes
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